11224153 303314476505795 7229456623049210682 n

Não ao sexismo, à violência e, sobretudo, ao racismo. Luta por acessibilidade, bem-viver e igualdade social. Essas são algumas das bandeiras levantadas pela União de Negros Pela Igualdade (UNEGRO) - entidade fundada em Salvador e que, há 27 anos, milita nas questões que envoovem a luta do negro no país. Neste fim de semana o assunto principal no Rio é saúde, por isso, Claudia Vitalino, membro da UNEGRO, aproveitou para dar sua opinião sobre a acessibilidade do negro aos hospitais: “Mulheres negras morrem por negativa de anestesia sob justificativa de terem um DNA mais forte, mais resistente”. 

   

 

E aproveitou para fazer um convite: “Quero convocar todas as mulheres, negras ou não, para juntarem-se a nós, dia 18 de novembro, em Brasília, onde estaremos marchando e protestando contra o preconceito enfrentado por nós diariamente. Vale lembrar que somos todos afrodescendentes, e negro não é só de matriz africana’’. Uma das tendas mais coloridas da 7ª Conferência do Rio, UNEGRO fez a cabeça das mulheres com turbantes afros e uma variedade de bijuterias. Apesar do visual alegre, o movimento não veio apenas enfeitar as mulheres: reivindicou mais igualdade e participou ativamente dos debates temáticos. 

 

Gustavo Medeiros

Fotos:Milene Rodriges e Débora Santos