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Leia mais: Vacinômetro RJ

Dados de vacinação contra a Covid-19 no âmbito do estado do Rio de Janeiro disponibilizados pela secretaria de Estado do Saúde.

Acesse o vacinômetro. 

O Movimento Social e o Controle Social serão temas do próximo seminário do Conselho Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, que vai ao ar nesta próxima quinta-feira, às 14, ao vivo na página oficial do CES-RJ no Facebook.

Estarão presentes representantes do movimento indígena, do movimento quilombola, do movimento LGBTIQ+, do movimento negro, do movimento de comunidades e favelas e do movimento dos sem-terra para discutir a importância da participação dos movimentos no controle social e nos conselhos de saúde.

Os espectadores poderão participar enviando perguntas através dos comentários no Facebook.

Seminário estadual O Movimento Social e o Controle Social

Dia: 08 de julho de 2021, das 14h às 17h

Confira a programação preliminar:

14:00 – Mesa de Abertura:  

  •  Presidente do Conselho Estadual de Saúde e secretário de estado de saúde, Alexandre Chieppe ou representante
  • Coordenadora da Comissão da Educação Permanente do Conselho Estadual de Saúde, Zaira da Costa.
  • Apresentação da Comissão de Educação Permanente do CES-RJ.
  • Sueli Barros, coordenadora da Comissão da Educação Permanente do Conselho Nacional de Saúde.

Mesa 1:  Representando o movimento LGBTIQ+: Cláudio Nascimento, Presidente do grupo Arco Iris  de Cidadania LGBTI+ e Diretor de Políticas Públicas da Aliança Nacional LGBTI+.  

Mesa 2: Representando o movimento QUILOMBOLAS: Ivone Bernardo.

Mesa 3: Representando o movimento INDÍGENAS:  Carlos Tukano.

Mesa 4:  Representando o movimento MST: Iranilde Silva, Doutora em Ciência, Tecnologia e Inovação em Agropecuária. Pesquisadora do Programa de Educação Pesquisa e Extensão em Desenvolvimento Territorial e Políticas Públicas (PEPEDT/UFRRJ).

Mesa 5:  Representando o movimento POPULAÇÃO NEGRA: Nanci Rodrigues.

Mesa 6: Representando o movimento FAFERJ: Eduardo Novais, conselheiro estadual de saúde e coordenador da Comissão de Privados e Liberdade do CES-RJ.

Debate:

Encerramento: Após debate, diante das perguntas/propostas será elaborado um documento para enviar a todas as pessoas que participaram. Haverá certificado.

Momento Cultural:   

Local:  Transmissão ao vivo pelo Facebook.

Daniel Spirin Reynaldo/Ascom CES-RJ

Leia mais: Plenário do CES-RJ delibera pela prorrogação de mandato dos conselheiros

O plenário do Conselho Estadual de Saúde do Rio de Janeiro deliberou em sua Reunião Extraordinária do dia 15 de junho de 2021 pela prorrogação de mandato dos conselheiros estaduais em 90 dias, prorrogáveis por mais 90 dias. Tais mandatos se encerrariam no dia 24 de junho deste ano. Em caso de conclusão do Processo Eleitoral 2021/2024 do órgão antes deste prazo, se encerrará a prorrogação.

Leia:

SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE

CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE

ATO DO PRESIDENTE

DELIBERAÇÃO CES Nº 237 DE 23 DE JUNHO DE 2021

DISPÕE SOBRE A PRORROGAÇÃO DE MANDATO DOS CONSELHEIROS DO CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE-CES/RJ.

O CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO, criado na forma do artigo 286 da Constituição do Estado do Rio de Janeiro, de 5 de outubro de 1989, no uso de suas atribuições conferidas pela Lei Complementar Estadual n°. 152, de 18 de novembro de 2013, cumprindo as disposições da Constituição da República Federativa do Brasil, de 05 de outubro de 1988, tendo em vista o que consta no processo nº SEI-080001/013687/2021,

CONSIDERANDO:

– o Regimento Interno do Conselho Estadual de Saúde, aprovado em 18 de agosto de 2015;

– o período de mandato do Conselho Estadual de Saúde do Estado do Rio de Janeiro é trienal;

– o processo eleitoral dos membros para composição do Conselho Estadual de Saúde ocorre a cada três anos;

– que nem todas as vagas são preenchidas no processo eleitoral inicial;

– a necessidade de continuidade do processo eleitoral, para preenchimento de sua composição para o mandato;

DELIBERA:

Art. 1º – Prorrogar o atual mandato dos conselheiros por 90 dias, prorrogável por mais 90 dias.

Art.2 – Concluída as eleições, com o preenchimento integral de conselheiros para o mandato, encerra-se a prorrogação.

Art. 3º – Esta Deliberação entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 23 junho de 2021

ALEXANDRE O. CHIEPPE

Presidente do Conselho Estadual de Saúde

BAIXE

Daniel Spirin Reynaldo/Ascom CES-RJ

Leia mais: CES-RJ reprova contas de 2019 da área da saúde do governo do RJ

O plenário do Conselho Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, reunido no dia 1º de junho de 2021, em sua Reunião Ordinária, aprovou o parecer conjunto das Comissões de Fiscalização da Gestão da Saúde e Comissão de Orçamento e Finanças que recomendou a reprovação do Relatório Anual de Gestão do governo Wilson Witzel referente à pasta da saúde.

Sendo atribuição legal do CES-RJ o monitoramento e a fiscalização das contas do governo, os integrantes das duas comissões apontaram diversas irregularidades no relatório anual que impediram a aprovação dessas contas no que diz respeito ao financiamento da saúde fluminense.

Dentre os pontos levantados, com a análise dos documentos apresentados pela gestão da saúde do estado, a avaliação de não conformidades na maior parte dos itens verificados, ilícitos constatados e indicados pelo MPRJ e o não cumprimento de Resoluções na esfera federal e estadual, como é o caso da Resolução RDC/ANVISA nº 222 e da Resolução SES-RJ nº 134/2016, bem como o descumprimento do limite mínimo de aplicação de recursos em Ações e Serviços Públicos de Saúde (ASPS), contrariando o disposto no art. 6° da Lei Complementar n° 141/12, o art. 198, § 2°, inciso II, da Constituição Federal, ao aplicar apenas 11,4% das receitas de impostos e transferência de impostos, cujo o percentual mínimo legal é de 12%, fez com que não fosse possível a aprovação de um parecer favorável.

Vale lembrar que as duas comissões elencaram cerca 15 pontos de não conformidade e/ou ilícitos e descumprimento de preceitos legais que serão apresentados em deliberação a ser publicada em Diário Oficial.

O parecer aprovado em plenário do Conselho também teve como base ata produzida pelo Tribunal de Contas do Estado que, em seu conteúdo, também reprova a RAG 2019 do governo fluminense.

Assista à Reunião Ordinária

*Foto de capa: reprodução Internet

Daniel Spirin Reynaldo/Ascom CES-RJ

Leia mais: Após 30 anos de luta, servidores da saúde do RJ conquistam sanção do PCCS

Na manhã desta quarta-feira, a sanção do governador Cláudio Castro ao Plano de Cargos, Carreiras e Salários do Quadro de Pessoal Permanente da Secretaria de Estado de Saúde e Iaserj foi publicada em Diário Oficial

A luta de representantes do Movimento PCCS Já!, sindicalistas e servidores públicos do estado do Rio de Janeiro, culminou hoje com a sanção da Lei 7.946/18 que trata da implementação do PCCS da Saúde e Iaserj. A tabela contendo a progressão gradual dos rendimentos do funcionalismo ao longo de 48 meses foi publicada no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro. Servidores comemoraram a sanção e enxergam nesta regulamentação o caminho para valorizar o funcionalismo da saúde estadual e melhorar o atendimento à população fluminense.

Batalha durou décadas

Não é exagerado afirmar que a luta pela implementação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários do Quadro de Pessoal Permanente da Secretaria de Estado de Saúde e Iaserj (PCCS) ocorre há mais de 30 anos. Essa reivindicação teve início a partir da publicação da Constituição Federal de 1988, notadamente em seus artigos 39 e 82. O objetivo primordial do PCCS sempre foi o de solucionar a precarização das carreiras da saúde no estado do Rio de Janeiro, bem como corrigir a defasagem salarial que, ao longo dos anos, acabou por criar um abismo tremendo se comparado às demais carreiras dentro da administração estadual.

Segundo documento intitulado ‘Histórico de Luta PCCS’, “o atual Plano de Cargos e Remuneração (PCR) dos servidores estatutários da Secretaria de Estado de Saúde (SES) e do Insituto de Assistência dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (IASERJ) é regido pela Lei Estadual n° 1179/87”. O plano foi “modificado pela criação de gratificações por lotação e desempenho (GEELED) e de encargos especiais (GEE). Gratificações que somente foram incorporadas ao vencimento básico somente 15 anos depois, sem qualquer atualização monetária desde a sua criação (1999)”.
Durante todo este período, diversos atores e entidades (sindicatos, associações, servidores) estiveram envolvidos nesta batalha. Dezenas de encontros com governadores ao longo dos anos, disputas judiciais, discussões no Legislativo e muitas, muitas manifestações e atos marcaram esta tragetória.

A luta entrou em sua reta final quando, em 3 de abril de 2018, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprova o projeto que implementa o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) da área da Saúde. O projeto dependia da sanção do governador Luiz Fernando Pezão (MDB). Uma das alegações do governo à época para não sancionar o projeto girava em torno de uma suposta infringência ao Regime de Recuperação Fiscal no qual o Rio de Janeiro estava inserido e que impunha o contingenciamento de despesa.

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Audiência Pública na Alerj em 2019 Foto: Daniel Spirin Reynaldo/Ascom CES-RJ

Em 2019, durante Audiência Pública na Alerj, foi apresentado o plano de compensação financeira do estado para viabilizar a implementação do Plano de Cargos, Carreira e Salários. O então secretário de estado de saúde na época, Edmar Santos, esteve pessoalmente no auditório anexo da Alerj para a apresentação dessas medidas e também para ouvir as reivindicações dos servidores e das lideranças do Movimento PCCS JÁ!.

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Uma das lideranças do Movimento PCCS Já!, André Ferraz, ao lado de Márcio Berman (Asservisa e conselheiro estadual de saúde) Foto: Daniel Spirin Ascom/CES-RJ

Judicialização impediu a imediata implementação do Plano

A luta dos servidores encontrou empecilhos para a imediata implementação da Lei 7946/2018. Um deles, e talvez o principal, se baseou nas limitações impostas pelo Regime de Recuperação Fiscal, o que impedia o aumento de despesas, tais como reajustes salariais do funcionalismo, realização de concursos públicos (mesmo que sejam para repor quadros que se aposentaram) e contratações. Diante disso, o governador Wilson Witzel, já em 2019, ajuizou no mês de maio ação no Supremo Tribunal Federal para suspender a obrigação de rever cargos e salários de servidores da área de saúde. Já as medidas apresentadas pela SES/RJ visavam absorver o impacto de cerca de 4 bilhões de reais diluídos em 48 meses após a vigência do plano de carreiras dos servidores.

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Servidores estatutários lutavam há trinta anos pelo PCCS Foto: Daniel Spirin Reynaldo/Ascom CES-RJ

Último ato antes da sanção estadual

Por fim, em maio deste ano, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro aprovou o projeto de lei que alterou o Plano de Cargos, Carreiras e Salários dos funcionários da Saúde do estado (PCCS). O texto do PL 4.071/21 fez modificações na majoração mensal de quatro anos prevista no plano dos funcionários da Secretaria de Estado de Saúde (SES) e do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado (Iaserj).

O autor da proposta, o presidente da Alerj, deputado André Ceciliano (PT), afirmou que “o objetivo foi facilitar a implementação do plano pelo Governo do Estado, e que o projeto foi adequado ao Regime de Recuperação Fiscal do Estado. O PCCS foi criado, há três anos, pela Lei 7.946/18, mas até hoje não havia sido regulamentado”.

CES-RJ participou da luta

O Conselho Estadual de Saúde do Rio de Janeiro – CES/RJ sempre esteve atento às reivindicações da categoria dos trabalhadores da saúde estadual. Seu plenário recebeu por diversas vezes representantes destes servidores e discutiu as melhores formas de acelerar a implementação do PCCS. O plano também foi tema de live do Conselho no ano de 2020 e originou publicação de resolução determinando à Secretaria de Estado de Saúde a efetivação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) aprovado por meio da Lei Estadual n° 7.946/2018, promulgada em 29/06/2018, visando atrair e fixar o atual efetivo em serviço ativo no âmbito da SES e IASERJ, proporcionando perspectiva de carreira aos trabalhadores e evitar o colapso de serviços por carência de pessoal técnico-especializado com ampla experiência acumulada em serviço”, além de, também, “determinar à Secretaria de Estado de Saúde e ao Fundo Estadual de Saúde executar a reformulação da estrutura financeiro-orçamentária da Pasta para, se necessário, e de forma gradual, realocar recursos financeiros para cobrir o impacto financeiro da efetivação do PCCS, considerando a majoração dos vencimentos prevista no Anexo VIII da Lei Lei Estadual n° 7.946/2018”.

A implementação do PCCS deverá ocorrer nos próximos dias, restando apenas ser regulamentação através de portaria ou decreto.

[Atualizado em 10/06/2021 – 10:57]

Daniel Spirin Reynaldo/Ascom CES-RJ

Leia mais: Há 34 anos era criado o Dia Nacional da Luta Antimanicomial

O 18 de maio marca o dia da luta antimanicomial. A data rememora o Movimento da Reforma Psiquiátrica, que teve seu início na década de 70, durante o período de redemocratização. Há 34 anos acontecia a primeira Conferência Nacional de Saúde Mental no Brasil, resultado da mobilização do movimento.

A psiquiatra Danyelle Rolim, preceptora da Residência Médica do Hospital de Saúde Mental de Messejana, explica que a data traz consigo histórias de denúncias, pensamentos críticos e sobretudo questionamentos a respeito de conceitos ainda hoje discutidos como: liberdade, medicalização, exclusão, estigma, controle social e violência.=

Um dos maiores legados do movimento é a lei Paulo Delgado (10.216 de 2001), que no último dia 6 de abril completou 20 anos. A Lei 10.216, também conhecida como lei da Reforma Psiquiátrica, reorienta o modelo de atenção à saúde mental, defendendo os direitos das pessoas que necessitam do tratamento e buscando formas de assistência em liberdade, com a implementação dos espaços substitutivos aos manicômios. Essa lei é responsável pela criação dos Centros de Atendimento Psicossocial (Caps) no Sistema Único de Saúde (SUS).Quero conteúdo exclusivo!

No Art. 1º, essa lei afirma que os direitos e a proteção das pessoas com transtorno mental são assegurados sem qualquer forma de discriminação quanto à raça, cor, sexo, orientação sexual, religião, opção política, nacionalidade, idade, família, recursos econômicos e ao grau de gravidade ou tempo de evolução de seu transtorno, ou qualquer outro.

Na visão de Danyelle, o transtorno mental como objeto de discussão, traz consigo valores políticos, sociais e históricos indo muito além de uma visão simplista. Ela defende a importância do significado da data na formação dos residentes em psiquiatria. “Ver o paciente internado e suas singularidades além da doença, sobretudo, vê-lo como pessoa e jamais esquecer o estigma e a carga social que carrega um portador de transtorno mental. Somos nós, profissionais da saúde mental, que devemos guiar a luta contra o estigma e a favor de políticas públicas que favoreçam os portadores de transtornos mentais”, explica.

Entre as conquistas recentes, em 7 de abril, o Senado aprovou, por unanimidade, o Projeto de Lei 2.083/2020, proposto pelo senador Acir Gurgacz (PDT-RO). O objetivo é a criação de um programa de atenção aos problemas de saúde mental ocorridos em virtude do período de distanciamento social. O PL agora segue para análise na câmara.

Leia mais: Comunicado do CES-RJ sobre a Plenária Regional de Conselhos de Saúde do dia 14 de maio

A organização das Plenárias Regionais de Conselhos de Saúde, que irão debater o tema da Covid-19, comunica que o encontro que seria realizado no dia 14 de maio de 2021 foi transferido para o dia 21 de maio. Sendo assim, estarão presentes neste dia 21 as Regiões de Saúde Baixada Litorânea, Baía da Ilha Grande e Metropolitana I, Médio Paraíba, Norte e Metropolitana II. Já no dia 28 de maio, estarão presentes as Regiões Serrana, Centro Sul e Noroeste. O CES-RJ informa também que as inscrições efetuadas não sofrerão alterações.

Para maiores esclarecimentos, contate seu representante regional ou ligue para (21) 2333-3715.

CES-RJ REALIZA NO MÊS DE MAIO PLENÁRIAS REGIONAIS PARA DEBATER OS DESAFIOS DA COVID-19

Daniel Spirin Reynaldo/Ascom CES-RJ

Leia mais: Apesar de ligeira queda, casos e mortes por Covid permenecem em patamares altos, aponta novo...

Recursos hospitalares – insumos, equipamentos e profissionais de saúde – se encontram em nível crítico, o que ainda pode causar um quadro de desassistência de saúde e comprometer o atendimento de outras doenças e agravos

Nas Semanas Epidemiológicas 16 e 17 de 2021 (18 de abril a 1º de maio) houve uma ligeira queda no número de casos e óbitos por Covid-19 e as incidências de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) permanecem em níveis muito altos em todos estados, ainda que em estabilidade ou redução em muitos estados. As oscilações desses indicadores nos estados, a alta proporção de testes com resultados positivos, bem como a manutenção da sobrecarga de todo o sistema de saúde podem apontar para a permanência de um patamar de transmissão, com valores altos de incidência e mortalidade, formado a partir de março de 2021 e mantido pela intensa circulação do vírus SARS-CoV-2 em todo o país.

A ligeira redução em casos e óbitos por Covid-19 não significa que tenhamos saído de uma situação crítica, pois as médias diárias de 59.000 casos e de 2.500 óbitos diários nestas duas se ainda se encontram em patamares muito elevados. Ao mesmo tempo, temos a continuidade do processo de rejuvenescimento da pandemia, com uma clara mudança demográfica, com adultos jovens e de meia-idade representando uma parcela cada vez maior dos pacientes em enfermarias e unidades de terapia intensiva. Neste contexto, os altos níveis para SRAG e casos de Covid-19 significam ainda uma elevada demanda para o sistema de saúde com consequências na taxa de ocupação de leitos UTI, de modo que a lenta tendência de queda em quase todo país ainda exige a adoção das medidas de contenção, resposta e mitigação combinadas a depender da situação de saúde dos municípios/regiões/estados. Somente a redução sustentada por algumas semanas poderá permitir a melhoria dos vários indicadores de monitoramento da pandemia.

Os recursos hospitalares – insumos, equipamentos e profissionais de saúde – se encontram em nível crítico, o que ainda pode causar um quadro de desassistência de saúde e comprometer o atendimento de outras doenças e agravos. Mesmo que o país não esteja mais na situação de colapso do sistema de saúde, a Pesquisa CNM – COVID-19 – Edição 06 – de 26/04 a 29/04 demonstra que municípios ainda apontam o risco iminente do hospital da região ficar sem medicamentos do kit intubação (22,6%), sem oxigênio no hospital e Centro Covid (7,9%).

Se os cuidados em saúde para os casos de Covid-19 ainda se encontram em situação crítica em muitos municípios e estados, em especial para os casos graves e que demandam leitos UTI, destacamos nesse Boletim que é necessário organizar o sistema de saúde para as condições e efeitos de longo prazo Pós-Covid-19, os quais já vêm ocorrendo e que devem ser acompanhados na rede de atenção à saúde.

Existe uma defasagem de cerca de duas semanas entre o momento de redução da incidência da Covid-19 e a diminuição da mortalidade. Devido à longa permanência média de doentes graves nas unidades de internação, o alívio da demanda de leitos hospitalares pode tardar mais de um mês para ser observado. Nesse sentido, somente com a aceleração da campanha de vacinação e a intensificação de ações de distanciamento físico e social, combinadas com proteção social, podemos alcançar a queda sustentada da transmissão e a redução da demanda pelos serviços de saúde.

Com o objetivo de reforçar que com vontade e decisões políticas, com mobilização e participação da sociedade, é possível reduzir a transmissão do SARS-CoV-2 e casos de Covid-19, neste Boletim trazemos a experiência do Conexão Saúde no Complexo da Maré que, entre outros resultados, logrou reduzir as mortes por Covid-19.

Fiocruz

Leia mais: Seminário Estadual 'privados de liberdade' acontece na próxima quinta-feira (06) ao vivo no CES-RJ

Na próxima quinta-feira (06/05), a Comissão de Educação Permanente do Conselho Estadual de Saúde do Rio de Janeiro – CES/RJ realiza o Seminário Estadual ‘Privados de Liberdade’, com a participação da Superintendência de Atenção Psicossocial e Populações em Situação de Vulnerabilidade da Secretaria de Estado de Saúde – SES/RJ, Comissão Temática Privados e Liberdades do CES-RJ, tendo a presença de familiares de privados e liberdade.

O CES-RJ transmite ao vivo o evento em sua página oficial no Facebook a partir das 10h.

Confira a programação preliminar:

Seminário de Privados e Liberdade dia: 06/05/2021

14:00 às 14:10 – Mesa de Abertura 

  • Presidente do Conselho Estadual de Saúde e Secretário de Estado de Saúde, Carlos Alberto Chaves ou um representante.
  • Coordenadora da Comissão da Educação Permanente do Conselho Estadual de Saúde, Zaira da Costa.
  • Apresentação da Comissão de Educação Permanente do CES-RJ.

Mesa 1:  Tema: Política Estadual de Saúde para os Privados e Liberdade no RJ (SES) – Superintendência de Atenção Psicossocial e Populações em Situação de Vulnerabilidade, Marcos José Ferreira – Assessor da SAPV junto a PNAISP e representante da Seap

Mesa 2:  Tema:  Proposta de saúde da Seap para privados de liberdade, representando a Superintendência de Saúde, enfermeira Márcia Vieira dos Santos, Seap

Mesa 3: Tema: Familiares de Privados e Liberdade: A implantação do patronato na SEAP, Mariângela Pavão (assistente social) e conselheiro estadual Eduardo Novais

Mesa de Debate

Encerramento: Após debate, diante das perguntas/propostas será elaboração de um documento para enviar a todas as pessoas que participaram. Haverá certificado.

Momento Cultural: Poetisa Valéria e Adriano Adiala, gaitista

Local:  Transmissão ao vivo no Facebook e pelo aplicativo Zoom meetings.

Daniel Spirin Reynaldo/Ascom CES-RJ

Leia mais: CES-RJ realiza no mês de maio plenárias regionais virtuais para debater os desafios da Covid-19

No mês de maio, o Conselho Estadual de Saúde do Rio de Janeiro – CES/RJ vai realizar uma série de plenárias virtuais regionais de conselhos municipais de saúde, cujo tema será ‘Desafios e Enfrentamento da Covid-19″. O objetivo destes encontros será debater o tema da pandemia e Covid-19, durante e após contágio, como forma de fortalecimento do SUS através do único sistema de saúde público.

No dia 14, irão participar os municípios das Regiões da Baixada Litorânea, Baía da Ilha Grande e Metropolitana I. No dia 21, estarão presentes as Regiões Regiões do Médio Paraíba, Norte e Metropolitana II e, no dia 28, as Regiões Centro Sul, Serrana e Noroeste. As plenárias serão realizadas virtualmente através de aplicativos de videoconferências e acontecerão partir das 10 horas da manhã.

Os encaminhamentos definidos serão apresentados e homologados pela Plenária, os quais farão parte do Relatório Final da Plenária Regional Virtual dos Conselhos de Saúde.

As inscrições dos representantes dos conselhos municipais serão realizadas junto ao CES/RJ através de ficha de inscrição enviada e/ou formulário do Google (disponível aqui), impreterivelmente até a data de 30 de Abril de 2021, pelo e-mail do Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Acesse o Regulamento

Daniel Spirin Reynaldo/Ascom CES-RJ

Leia mais: CES-RJ divulga orientações para o funcionamento de conselhos municipais de saúde e realização de...

O Conselho Estadual de Saúde do Rio de Janeiro aprovou durante Reunião Extraordinária, realizada nesta última terça-feira (20) dois documentos orientadores para os conselhos municipais de saúde. O objetivo destas recomendações é subsidiar os colegiados com informações acerca do funcionamento e manutenção das atividades durante a pandemia do novo coronavírus, tais como procedimentos adequados aos tempos de pandemia, com o uso preferencial de meios virtuais, continuidade das deliberações e obediência às práticas comuns de respeito ao quórum, produção de atas, dentre outros, respeito rigoroso à paridade do CMS, e mais.

Paralela às recomendações de atividades de rotina dos conselhos, o CES-RJ também elaborou uma recomendação sobre a realização de conferências e plenárias virtuais com a participação da sociedade ainda no 1º semestre de 2021, podendo-se cogitar a possibilidade da realização de conferências presenciais no 2º semestre de 2021 ou no 1º semestre de 2022, caso as condições sanitárias nacionais e locais permitam.

As recomendações sobre a realização de plenárias e conferências tiveram como base documento do Conselho Nacional de Saúde divulgados em âmbito nacional no mês de fevereiro deste ano.

Daniel Spirin Reynaldo/Ascom CES-RJ

Leia mais: CES-RJ realiza seminário sobre hanseníase e tuberculose na próxima quinta-feira (22)

O Conselho Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, através da sua Comissão de Educação Permanente, realiza na próxima quinta-feira (22/04) o ‘Seminário Estadual Tuberculose e Hanseníase’, contando com a presença de representantes da Secretaria de Estado de Saúde do RJ, conselheiros estaduais de saúde e profissionais das áreas.

Serão debatidos temas como a Política Estadual sobre Tuberculose, a Política Estadual de Hanseníase, os dados epidemiológicos da tuberculose e da hanseníase no estado do Rio de Janeiro e a participação das ONGs de tuberculose e hanseníase no atendimento e assistência à população.

O seminário vai ao ar a partir das 14h na página oficial do CES-RJ no Facebook.

Confira a programação preliminar:

14:00 às 14:10 – Mesa de Abertura

  •  Presidente do Conselho Estadual de Saúde e Secretário de Estado de Saúde, Carlos Alberto Chaves ou um representante.
  •  Coordenadora da Comissão da Educação Permanente do Conselho Estadual de Saúde, Zaira da Costa.
  • Apresentação da Comissão de Educação Permanente do CES-RJ.

Mesa 1 Tema: Apresentação da Política Estadual sobre Tuberculose (Enfermeira Marnelli Martins, gerente de tuberculose – SES) e Política Estadual de Hanseníase (Drª Maria Eugênia, médica da Gerência de Hanseníase – SES)  

Mesa 2 Tema: Dados epidemiológicos da tuberculose e da hanseníase no estado do RJ, (Marnelli Martins, gerente de tuberculose – SES) e (Drª Maria Eugênia, médica da Gerência de hanseníase – SES) 

Mesa 3 Tema: Participação das ONGs de tuberculose e hanseníase.  Representante da hanseníase: Simone Alves Reis, conselheira representante do MORHAN e Artur Custódio, coordenador nacional do MORHAN. Juliana Gomes Reiche, representante da tuberculose do Centro de Promoção à Saúde – CEDAPS.

Mesa de debate: Dr. Guilherme Pinheiro, médico e conselheiro representante do segmento gestor.

Encerramento: Após debate, diante das perguntas/propostas será elaboração de um documento para enviar a todas as pessoas que participaram. Haverá certificado.

Momento Cultural:  ONG de tuberculose ou a leitura de uma poesia (tuberculose) e vídeo de 3 minutos, teatro bacurau. (hanseníase)

Local:  Transmissão ao vivo Facebook e pelo aplicativo Zoom Meetings.

Daniel Spirin Reynaldo/Ascom CES-RJ

Leia mais: Audiência Pública da Alerj discutiu a ampliação de leitos SUS para Covid-19 no estado do RJ

Hoje pela manhã, a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro – Alerj e a Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores do município se reuniram em transmissão virtual na TV Alerj para discutir a ampliação dos leitos de Covid-19 no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS no estado.

Estiveram presentes, além de deputados e vereadores, a presidente da Comissão de Saúde da Alerj, Martha Rocha,o presidente do Conselho Nacional de Saúde, Fernando Pigatto, a coordenadora da Comissão Executiva do Conselho Estadual de Saúde do RJ, Zaira da Costa, os secretários de saúde do estado e município, Carlos Alberto Chaves e Daniel Soranz, o superintendente do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro, George Divério e Maria de Fátima Gustavo Lopes, presidente do Conselho Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.

O tema desta audiência ganhou muita importância na sociedade após a constatação de falta de leitos de enfermaria e UTI no estado do RJ, o que gerou um aumento exponencial na fila de espera de pacientes contaminados pela Covid-19. Dados divulgados pelos painéis de monitoramento da pandemia, tanto do estado quanto do município, chegaram a apontar mais de mil pacientes aguardando uma vaga na rede pública. Em que pese a implementação de medidas restritivas municipais e estaduais no último mês – que fez reduzir sensivelmente o número de internados – a fila da regulação ainda se encontra alta e demandando atenção.

Neste sentido, o superintendente do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro, o coronel da reserva do Exército, George Divério, foi indagado pelos deputados e vereadores acerca das ações do MS para ampliar a oferta de leitos nos hospitais federais.

Segundo ele, é fato que a rede federal apresenta deficiências de recursos humanos mas que o processo de contratação de 4.117 profissionais tem por objetivo atenuar o impacto da falta de médicos e enfermeiros para o enfrentamento da Covid-19. Nas palavras de Divério “há mais leitos do que profissionais disponíveis para operá-los”.

Num determinado momento da sua fala, o superintendente afirmou que parte dos problemas da falta de RH seria o fato de que “alguns profissionais de saúde não cumprirem a carga horária e estarem se recusando a trabalhar no atendimento direto ao público”. Esta afirmação gerou uma certa indignação do público que participava da audiência via chat do YouTube. Alguns classificaram a fala do superintendente de “falta de respeito” com os profissionais que atuam na linha de frente da pandemia.

Divério prosseguiu desmentindo a suposta estadualização dos hospitais federais. O assunto ganhou destaque nas últimas semanas após o governador em exercício, Cláudio Castro, confirmar que o Ministério da Saúde teria autorizado a estadualização do Hospital da Lagoa. Durante viagem à Brasília, Castro afirmou que, aos poucos, outros hospitais deveriam ser estadualizados ou ter gestão compartilhada com o governo federal. A proposta, segundo ele, seria abrir leitos que estariam parados nas nove instituições federais no Rio de Janeiro (Into, Inca, INC, Andaraí, Bonsucesso, Cardoso Fontes, Ipanema, Lagoa e Servidores do Estado sob administração direta do Ministério da Saúde (MS). Divério revelou que, de fato, um encontro ocorreu entre o ministro da Saúde, Eduardo Queiroga, e Castro, para tratar do tema, mas que, após a observação de um estudo técnico, “se achou por bem não estadualizar ou privatizar qualquer unidade de saúde”. Sobre o kit intubação, foi dito que o Ministério está empenhado em adquirir os medicamentos na quantidade necessária para suprir as demandas dos hospitais.

Por fim, o representante do ministério afirmou que o núcleo estadual já enviou ofício ao Ministério da Economia para a abertura de concurso público para a contratação de profissionais de saúde. Mas, segundo Divério, o problema é orçamentário e somente o governo federal poderá dar uma resposta.

Secretário de estado de saúde divulga total de leitos disponíveis

O secretário de estado de saúde do RJ, Carlos Alberto Chaves, ao ser indagado pelo deputado Paulo Pinheiro, divulgou o total de leitos municipais, estaduais e federais disponíveis e regulados. Segundo Chaves, existem 1.580 leitos de enfermaria e 1.970 leitos de UTI em utilização. Chaves lamentou o fato de alguns leitos em municípios não estarem disponíveis na Regulação, mesmo podendo ser aproveitados. Até ontem, 354 pacientes aguardavam na fila.

Recomendações do CNS poderiam ter atenuado a crise sanitária no Brasil

Fernando Zasso Pigatto, presidente do Conselho Nacional de Saúde, destacou que é muito importante se pensar os leitos dos hospitais do Rio de Janeiro como parte da totalidade do Sistema Único de Saúde. Neste sentido, “seria um instrumento que atende as necessidades de saúde da população, se sobrepondo a qualquer outro interesse”. Por conta disso, prosseguiu, que o “CNS insistiu desde o início da pandemia na importância de uma coordenação nacional articulada entre a comunidade científica, os poderes constituídos e o Controle Social.

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“Quem achou que era uma gripezinha está praticando o genocídio no país”, Fernando Pigatto

Pigatto fez questão de reafirmar que, sobre os leitos, o Conselho Nacional de Saúde defende a gestão pública e estatal dos hospitais federais, com a participação dos trabalhadores e trabalhadoras, usuários do SUS, movimentos sociais e sindicais nos debates sobre funcionamento, atendimento e operacionalização.

A gestão não pode ser feita em gabinetes e nem apenas entre gestores, disse Pigatto.

O presidente do CNS finalizou sua fala se manifestando contrário à estadualização de hospitais no RJ e afirmou ser necessário acelerar a reabertura do Hospital Federal de Bonsucesso para suprir a carência de vagas em leitos de enfermaria e UTI e de recursos humanos, estes últimos com a contratação via concurso público e não por contratos precários. A revogação do Teto de Gastos e o desfinanciamento do SUS são fundamentais para que o sistema não sofra com a perda de cerca de 60 bilhões anuais, disse. Pigatto completou dizendo ser necessário combater as fake news, as ideias de ‘tratamento precoce da Covid-19’, e exigir a vacina para todos e todas, sem a prática de ‘fura-filas’.

CES-RJ presente com a coordenadora da Comissão Executiva Zaira da Costa

O Conselho Estadual de Saúde do Rio de Janeiro esteve representado pela coordenadora da Comissão Executiva, Zaira da Costa. Durante sua participação, Zaira agradeceu aos profissionais de saúde “que se arriscam diariamente no enfrentamento da pandemia” e que muitas vezes “vão à óbito”. Destacou também a dificuldade observada nos três níveis da administração para solucionar a falta de leitos e no combate á Covid-19. Segundo Zaira, a questão da política de saúde não é um tema de governo, mas de Estado.

Chama a atenção que o Rio de Janeiro chegou ao topo de mortes por tuberculose, chegou ao topo em letalidade da Covid-19 e, pela primeira vez, os óbitos ultrapassaram o número de nascidos vivos, afirmou Zaira.

Zaira da Costa alertou que o “estado do Rio de Janeiro está caminhando para uma guerra de extermínio, onde a Covid está atacando, dessa vez, os mais jovens”. Por fim, a representante do CES-RJ questionou sobre a rápida diminuição do tempo de internação nas UTIs no estado. Outros conselheiros estaduais e municipais também tiveram participação ativa no chat da TV Alerj.

Presidente do CMS do Rio de Janeiro manifestou preocupação com o adoecimento de profissionais

A presidente do Conselho Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Maria de Fátima Gustavo Lopes, se mostrou bastante preocupada com a divulgação de casos de adoecimento entre profissionais de saúde que atuam na linha de frente do combate à pandemia. Maria de Fátima também argumentou que o incêndio no HFB inutilizou apenas uma das seis alas do hospital, não fazendo sentido a interrupção de diversos outros serviços prestados na unidade.

A audiência teve início por volta das 11h e terminou às 13:30. Acesse para assistir.

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Daniel Spirin Reynaldo/Ascom CES-RJ

Para registrar a Semana da Saúde, o Conselho Estadual de Saúde do Rio de Janeiro realizou uma série de atividades online. Foi ao ar na página oficial do CES-RJ no Facebook um seminário sobre a saúde das populações do campo, das florestas e água, live sobre a saúde da população negra em tempos de Covid-19, live sobre as comorbidades e a pandemia, live sobre o Dia Mundial da Saúde e pesquisa sobre dados da Covid-19 voltada para conselheiros. Todos os eventos estão disponíveis também na CES-RJ TV.

 

Pesquisa sobre dados da Covid-19 voltada para conselheiros

Leia mais: CES-RJ realizou série de atividades durante a Semana da Saúde 2021

https://youtu.be/McJNVd2JVUA

 

Live sobre a vulnerabilidade da saúde da população negra em tempos de Covid-19

Leia mais: CES-RJ realizou série de atividades durante a Semana da Saúde 2021

https://youtu.be/ga-vRiWkybk

 

Live sobre o Dia Mundial da Saúde

Leia mais: CES-RJ realizou série de atividades durante a Semana da Saúde 2021

https://youtu.be/do-QOy7saGM

 

Seminário sobre a saúde das populações do campo, das florestas e água

Leia mais: CES-RJ realizou série de atividades durante a Semana da Saúde 2021

https://youtu.be/p7DlPzhmgXo

 

Live 'Prevalência das comorbidades e a pandemia

Leia mais: CES-RJ realizou série de atividades durante a Semana da Saúde 2021

https://youtu.be/r--8bsnZXEk

 

Daniel Spirin Reynaldo/Ascom CES-RJ

A 23ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza começa no dia 14 de abril em todo o estado do Rio. A vacina da gripe é fundamental para prevenir o surgimento de complicações decorrentes da doença, óbitos e sobrecarga dos serviços de saúde num momento como este, de pandemia. Por reduzir a carga da doença, diminui os sintomas que podem ser confundidos com os da Covid-19.
A expectativa da SES é de que 6,8 milhões de pessoas sejam imunizadas, o que corresponde a 90% dos grupos prioritários.
Leia mais: Começa a 23ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza
Leia mais: CES-RJ prepara atividades online para marcar a Semana da Saúde 2021

As atividades serão concentradas na Semana de 5 a 11 de abril, mas são estimuladas ações ao longo de todo o mês

O Conselho Nacional de Saúde (CNS) está articulando uma série de atividades virtuais e simbólicas com a rede de conselhos, movimentos, entidades e frentes para o mês de abril, definido como o mês da Saúde. O tema que vai pautar as atividades: “Em defesa do SUS e da vida de todas as pessoas” foi aprovado nesta sexta-feira (26/03), durante a 67ª Reunião Extraordinária do colegiado. 

O CNS vai concentrar as atividades na Semana de 5 a 11 de abril, mas estimula os conselhos de saúde e a sociedade a promoverem atividades ao longo de todo o mês, conforme disponibilidade de agendas. “O importante é que todos e todas nós possamos nos unificar na defesa da Vida e do SUS neste mês de abril”, destacou a conselheira nacional de Saúde Vanja dos Santos, que falou representando o Fórum de Usuárias e Usuários do SUS (ForSus).

Leia mais: CES-RJ prepara atividades online para marcar a Semana da Saúde 2021

O objetivo do mês de visibilidade à Saúde Pública é defender o Sistema Único de Saúde (SUS) como política pública inclusiva e de qualidade, fruto da conquista do povo brasileiro e seu papel fundamental para o combate à pandemia da Covid-19. Também, a garantia da vacinação para todas e todos. 

“Nós sugerimos que seja o mês da Saúde. Temos pautas muito urgentes e precisamos apontar as nossas defesas de forma contundente e reafirmá-las neste mês”, destacou a conselheira nacional de Saúde, Priscilla Viegas, que falou representando o Fórum das Entidades Nacionais dos Trabalhadores da Área de Saúde (Fentas). 

Estão previstas entre as atividades, a publicação de vídeos e depoimentos, produção de documento informativo para mobilização da população, atividades ao vivo no Instagram, publicação de artigos, lives, tuitaços, campanha com divulgação de cards, ações de comunicação em rádios comunitárias, plenárias estaduais, municipais e locais de saúde, entre outras atividades. 

Estamos há mais de um ano enfrentando a pandemia e o SUS que salva vidas continua sendo atacado. Nossa mobilização vai ser intensificada ainda mais no dia 7, na semana e em todo mês de abril", afirmou o presidente do CNS, Fernando Pigatto, que coordenou o item da pauta na reunião extraordinária.

Como participar?

Promova e participe das atividades online da Semana da Saúde 2021 e ajude a fortalecer a rede em defesa do SUS e da vida e a vacinação para toda a população. Encaminhe para o Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. fotos das atividades online, com nome da cidade, estado e data de realização. Utilize as hashtags: #SemanaSaúde2021 #EuDefendoSUS #VacinaParaTodaseTodos #SUScombateCoronavírus em tudo que você postar.

Dia Mundial da Saúde

O Dia Mundial da Saúde é comemorado em 7 de abril. A data coincide com a criação da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1948. O conceito de Saúde definido pela OMS é amplo e não se restringe apenas a ausência de enfermidades, sendo: “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afeções e enfermidades”.

Assista na íntegra a  67ª Reunião Extraordinária do CNS

Foto: Mídia Ninja

Ascom CNS

CES-RJ prepara série de atividades

Para celebrar a Semana da Saúde, o Conselho Estadual de Saúde do Rio de Janeiro também preparou uma série de atividades online. Será realizado um seminário sobre a saúde das populações do campo, das florestas e água, live sobre a saúde da população negra em tempos de Covid-19, live sobre as comorbidades e a pandemia, live sobre o Dia Mundial da Saúde e pesquisa sobre dados da Covid-19 voltada para conselheiros. Confira a programação:

 Leia mais: CES-RJ prepara atividades online para marcar a Semana da Saúde 2021

Leia mais: Pesquisa de dados e informações sobre saúde e Covid-19 nos municípios e estado

Na próxima segunda-feira (05), o Conselho Estadual de Saúde vai oferecer uma aula virtual sobre 'Pesquisas de dados e informações sobre saúde e Covid-19 nos municípios e estado', com a participação da conselheira estadual Ana Lúcia.

Com o objetivo de facilitar a pesquisa destes dados relacionados à pandemia e Covid-19 e sabê-los aonde encontrar, as orientações serão voltadas para os (as) conselheiros (as) municipais e estaduais de saúde de todas as regiões.

A participação será na modalidade virtual através do aplicativo de videoconferências Zoom e terá início a partir das 9h.

 

Daniel Spirin Reynaldo/Ascom CES-RJ

Leia mais: Rio e Niterói terão bares, restaurantes e escolas fechados durante o 'Superferiadão'

Divergências entre prefeitos e governador sobre lockdown e flexibilização não foram superadas apesar das reuniões específicas para tratar do assunto

Os prefeitos do Rio e Niterói, Eduardo Paes e Axel Grael, chegaram a conclusão, após ouvirem comitês científicos, entidades de classe e profissionais de saúde, que a única maneira de evitar o completo colapso nas unidades hospitalares é decretar um lockdown completo durante 10 dias por conta da pandemia do novo coronavírus. Foram diversas as reuniões entre eles e o governador em exercício do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, para definir novas medidas de restrição, porém, sem acordo.

No último sábado, Castro havia se reunido com representantes do comércio, hotelaria e supermercados, dentre outros, para decidir sobre as medidas de enfrentamento da pandemia do novo coronavírus no estado. O governador salientou que é necessário escutar e “manter o diálogo com todos os setores envolvidos”. Neste encontro, estiveram presentes o presidente da Fecomércio, Antonio Florencio de Queiroz Junior; a presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro, Ângela Costa; o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, Paulo Michel; o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, Pedro Hermeto; o presidente da Associação dos Supermercados do Rio, Pedro Paulo; o presidente do MetrôRio, Guilherme Ramalho; os deputados federais Dr. Luizinho e Hugo Leal, os deputados estaduais Marcio Pacheco (líder do Governo), Rodrigo Amorim e Léo Vieira, além de representantes de Firjan, Supervia,  Fetranspor, Sindicato dos Bares e Restaurantes do Rio, Associação de Empresas de Eventos, Apresenta Rio e Multiplan.

De acordo com o presidente executivo da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro, Fábio Rossi de Queiróz, em seu perfil no Instagram, “o governador declarou-se contra o lockdown e o setor produtivo apoiou essa declaração e ficou combinado que haverá um superferiadão entre os dias 26 de março e 4 de abril”.

Castro demonstrou alinhamento com os empresários. Afirmou que é preciso “ouvir todas as necessidades e aflições do setor produtivo. A preocupação é principalmente com a vida das pessoas, mas temos que preservar o emprego, dialogar e garantir o equilíbrio da sociedade. É fundamental analisar os dados diariamente para tomarmos as decisões corretas para cada momento da pandemia. E é isso que estou fazendo. Tudo com base em dados técnicos”.

Sem acordo, em reunião nesta segunda-feira, sobre o fechamento total dos setores não essenciais, os prefeitos divulgaram agora a tarde que os dois municípios irão proibir o funcionamento de bares, restaurantes e escolas, independentemente da orientação estadual.

Leia mais: Rio e Niterói terão bares, restaurantes e escolas fechados durante o 'Superferiadão'https://cesrj.files.wordpress.com/2021/03/banhista.jpg?w=150 150w, https://cesrj.files.wordpress.com/2021/03/banhista.jpg?w=300 300w, https://cesrj.files.wordpress.com/2021/03/banhista.jpg?w=768 768w, https://cesrj.files.wordpress.com/2021/03/banhista.jpg 1086w" sizes="(max-width: 1024px) 100vw, 1024px" style="box-sizing: inherit; border: 0px; max-width: 100%; height: auto; border-radius: inherit;">
Banhista gesticula para agente ao ser retirado da praia de Ipanema Foto: Marcia Foletto/Agência O Globo

Também agora a tarde, o médico Daniel Becker, membro do Comitê Científico de Acompanhamento de Ações contra a Covid-19 da Prefeitura do Rio, do Instituto de Saúde Coletiva da UFRJ, divulgou um vídeo em seu Instagram afirmando a necessidade de lockdown urgente na cidade:

“Estamos na pontinha do precipício. Se a gente não fizer nada, a saúde vai entrar em colapso. E isso não é grave só para quem tem Covid. É grave para todos nós. Qualquer tipo de atendimento em hospital é arriscado não termos recurso para poder realizar. E, pior ainda, podemos ter falta de insumos fundamentais, como por exemplo essa questão sobre os kits de intubação. Imagine uma pessoa ser intubada sem sedativo? Imagine uma pessoa que se acidenta no trânsito e não tem ambulância para levar, hospital para receber? Uma mulher grávida que possa estar em um parto complicado e não tem um CTI para receber… É muito grave o que está acontecendo. Precisamos, infelizmente, fechar a cidade por um certo período”

Veja a seguir o que poderá funcionar e o que não terá permissão para abrir:

Não poderão funcionar:

  • lojas de comércio não essencial;
  • shoppings;
  • bares, lanchonetes e restaurantes (só podem funcionar no esquema drive thru ou entrega);
  • boates;
  • danceterias;
  • museus;
  • galerias;
  • bibliotecas;
  • salões de cabeleireiro;
  • clubes;
  • quiosques;
  • parques de diversão
  • escolas
  • universidades
  • creches
  • cirurgias e procedimentos eletivos em unidades da rede pública
  • eventos esportivos (incluindo jogos de futebol)
  • permanência nas praias seguem proibidas (atividades físicas individuais permitidas)
  • estabelecimento de ensino de esportes, música, arte, cultura, cursos de idiomas, cursos livres, preparatórios e profissionalizantes (presenciais)
  • centro de treinamento e formação de condutores
Poderão funcionar (com restrições):
  • bancas de jornal, sendo proibidas a venda de bebida alcoólica
  • supermercado;
  • farmácia;
  • atividades físicas individuais em parques e praias;
  • transporte;
  • comércio atacadista;
  • pet shop;
  • lojas de material de construção;
  • locação de carros;
  • serviços funerários;
  • bancos
  • serviços médicos
  • Mecânicas e loja de autopeça
  • Hotelaria, com serviço de alimentação restrito a hospedes
  • igrejas
  • postos de combustíveis
  • feiras livres
  • serviços de telecomunicações, teleatendimento e call center

As prefeituras ainda irão publicar decretos com mais detalhes.

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Daniel Spirin Reynaldo/Ascom CES-RJ

Leia mais: A OMS recomenda continuar a vacinação contra Covid-19 com o medicamento AstraZeneca

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que os benefícios da vacina contra covid-19 desenvolvida pela biofarmacêutica britânica AstraZeneca e pela Universidade de Oxford superam seus riscos e recomenda que a vacinação com esse medicamento seja continuada.

Na semana passada, alguns países da União Europeia suspenderam temporariamente o uso da vacina contra o coronavírus da AstraZeneca como medida de precaução, devido a relatos de coágulos sanguíneos em pessoas que receberam o medicamento. Enquanto outros países da UE, que também consideraram os mesmos relatórios, decidiram continuar usando esta fórmula em seus programas de imunização, a OMS disse em um comunicado .

"A vacinação contra covid-19 não reduzirá doenças ou mortes por outras causas. Os efeitos tromboembólicos são conhecidos por ocorrerem com frequência. O tromboembolismo venoso é a terceira doença cardiovascular mais comum em todo o mundo", acrescenta.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, os possíveis efeitos adversos após a administração de um medicamento não estão necessariamente relacionados à vacina, embora enfatize que as causas devem ser investigadas.

Após a decisão de alguns países europeus de descontinuar o uso da vacina, a AstraZeneca disse que a segurança de seu medicamento foi amplamente estudada em ensaios clínicos em humanos e que os dados revisados ​​por especialistas independentes confirmaram que o medicamento é geralmente bem tolerado.

Via RT Espanhol

Foto: Virginia Mayo/AP

Leia mais: Governo do RJ autoriza a compra de 5 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19

Aquisição dos imunizantes deverá ser intermediada por comitê coordenado pelas secretarias da Casa Civil e Saúde

O governador em exercício do Rio, Cláudio Castro (PSC), autorizou o comitê estadual a comprar cinco milhões de doses da vacina contra a Covid-19 para entrega imediata.

O anúncio foi feito neste sábado (13), um dia após a criação do comitê.

Ficará a cargo do grupo, coordenado pelas secretarias da Casa Civil e de Saúde, intermediar a aquisição das doses com os laboratórios. O custo estimado dessa compra é de até R$ 300 milhões, que serão pagos pelo governo do estado.

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Castro passou a manhã deste sábado em contato com prefeitos e outros governadores para viabilizar a aquisição das doses.

O decreto que instituiu a criação do comitê para viabilizar a compra de vacina contra a Covid-19, por fora do Plano Nacional de Imunização, foi publicado na noite da última sexta-feira (12).

O comitê é formado pelo governador, pelo secretário de Saúde, Carlos Alberto Chaves, pelo secretário da Casa Civil, Nicola Miccione, pelo procurador-geral do estado, Bruno Dubeux, e pelo controlador-geral do estado, Francisco Soares.

CNN Brasil

Foto: Benoit Tessier/Reuters