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A Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) informou nesta quinta-feira (25) que o Sistema Único de Saúde (SUS) vive o seu pior momento desde o início da pandemia da Covid-19. Segundo o parecer, em 17 capitais, a taxa de ocupação de leitos ultrapassa os 80%.

De acordo com a instituição, Porto Velho (RO), com lotação de 100%, Rio Branco (AC), com 88,7%, Manaus (AM) com 94,6%, Boa Vista (RR), com 82,2%, Palmas (TO), com 80,2%, São Luís (MA), com 88,1%, Teresina (PI), com 93%, Fortaleza (CE), com 94,4%, Natal (RN), com 89,0%, Recife (PE), com 80,0%, Salvador (BA), com 82,5%, Rio de Janeiro (RJ), com 85,0%, Curitiba (PR), com 90,0%, Florianópolis (SC), com 96,2%, Porto Alegre (RS), com 84,0%, Campo Grande (MS), com 85,5%, e Goiânia (GO), com 94,4% são as mais afetadas no atual cenário.

Segundo o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, “o cenário indica oscilação em torno de um platô. Embora haja tendência de queda em alguns estados,  o crescimento em outros mantém a curva do país em situação de oscilação. Além disso, alerta Gomes, a ocorrência de casos e de óbitos continua em níveis muito altos.

O cenário também preocupa muito na rede privada. Em São Paulo, a taxa de ocupação do hospital Albert Einstein, um dos maiores do país, chegou a 99%.

“No momento em que o Brasil atinge 250 mil mortes por covid-19, a taxa de ocupação de leitos e Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) para casos do novo coronavírus em hospitais privados de São Paulo varia de 80% e 95%. O que vem chamando atenção no volume de internações é a curva de alta ou, na melhor das situações, uma estabilidade num patamar considerado elevado. (Valor)

“Há uma preocupação em relação às próximas semanas em função das aglomerações no Carnaval”, disse Sidney Klajner, presidente do Hospital Albert Einstein“.

Daniel Spirin Reynaldo/Ascom CESRJ

Foto: El País