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Dentre os quatro Eixos que serão abordados na 2ª Conferência Estadual de Saúde das Mulheres, o terceiro busca pôr em evidência as diversidades de gênero, a formação patriarcal da sociedade, a universalidade do SUS, as condições de violências as quais estão submetidas as mulheres e as políticas públicas de atenção integrais. 

 

Vejamos dois trechos do Caderno Orientador:

 

"A abordagem de gênero é fundamental para pensarmos as diferentes vulnerabilidades as quais as mulheres estão sujeitas nesse cenário social, cultural, econômico e político. Partindo desse lugar da desilgualdade de gênero, faz-se necessário aportar vulnerabilidades sociais e culturais como classe social, raça, etnia, geração, orientação sexual, identidade de gênero, deficiências, acrescidas de outras como processos de saúde/adoecimento como HIV/AIDS, hanseníase, transtornos mentais, violência de gênero, condições de vida, mulheres do campo, da floresta e das águas, mulheres das cidades, mulheres em situação de rua, encarceradas, em situaçãode conflitos de terra, de fronteira, de guerra, entre outras."

 

"A formação patriarcal da sociedade brasileira gera uma série de desigualdades nas decisões de poder entre homens e mulheres. Levando em consideração as especificidades de raça/etnia, classe, orientação sexual, identidade de gênero, geração, oportunizando desigualdades que se tornam consequências e incidem diretamente sobre a saúde das mulheres, são necessárias ações específicas para esse segmento no SUS, reconhecendo que as mulheres são as principais usuárias do SUS, de acordo com o Plano Nacional de Políticas para Mulheres 2013-2015, (BRASIL, 2013)."

Categoria: Notícias