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No Metro Jornal:

 

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) confirmou a oitava morte por febre amarela no Rio de Janeiro neste ano. A vítima foi um homem de 44 anos, morador de Valença, no sul fluminense. O município tem o maior número de casos da doença no Estado, com 12 registrados. Segundo a SES, 20 pessoas já contraíram a doença no território fluminense.

 
Diante do avanço do vírus, a pasta promove, no sábado, o Dia D, uma campanha de vacinação em todas as cidades. Entre 8h e 17h, além de postos de saúde, a aplicação do remédio será feita em UPAs, hospitais e quartéis do Corpo de Bombeiros.
 
Em entrevista ao Metro Jornal e à Band, o secretário de saúde, Luiz Antônio Teixeira Júnior, disse que o estoque de doses disponível é suficiente para imunizar todo o público-alvo. 
 
Quem deve se vacinar? 
 
Toda a população do Estado do Rio de Janeiro, especialmente as pessoas entre nove meses e 60 anos. As pessoas com idade acima disso ou que tenham qualquer tipo de problema de imunidade devem consultar um profissional de saúde. 
 
Qual é o risco de efeito colateral? 
 
As estatísticas mostram que há uma reação para cada 500 mil doses aplicadas. Mas o risco é maior para as pessoas que têm problemas de imunidade. Por isso, foi tomado um cuidado com idosos. Olhando o número de casos no Brasil, veremos que a vacinação é extremamente branda. 
 
Quantas pessoas já foram imunizadas? 
 
Tivemos mais de seis milhões de vacinados – aproximadamente 50% do público-alvo. Teremos um Dia D (no sabá- do), com um grande esforço, de 8h às 17h, com todas as UPAs, os hospitais e 90% dos quartéis dos bombeiros. 
 
Por que a imunização fracionada será adotada a partir de amanhã? 
 
A medida permitirá que um número maior de brasileiros seja vacinado. É segura e garante a proteção por oito anos. Há um estudo que indica a imunização por esse período. 
 
Faltam vacinas? 
 
Temos um estoque que nos dá a tranquilidade de cobrir todo o Estado do Rio de Janeiro. Mas, para cada frasco, que permite aplicar cinco doses em média, uma é desperdiçada. Não sabemos se, com o fracionamento, o desperdício vai aumentar. Podemos afirmar que temos doses para imunizar todo o Estado. 
 
Por que a dose única passou a ser o padrão? 
 
O Brasil adotou uma regra da OMS (Organização Mundial de Saúde): dose única para a vida. Enquanto o mundo todo cumpria a norma, só nós não a seguíamos. 
 
Quais são as regiões que despertam mais atenção? 
 
Tenho preocupação com o Médio Paraíba e a baía da Ilha Grande [na Costa Verde]. Também me preocupa o entorno de Barra Mansa [no sul fluminense], além da região de Tinguá, que pega Nova Iguaçu e Duque de Caxias [na Baixada Fluminense]. São grandes áreas urbanas. 
 
METRO RIO/BAND