Seminário sobre Triagem Neonatal do CES-RJ reuniu especialistas, controle social e Atenção Primária da SES/RJ

 
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Diretores do Hemorio e Apae também participaram

O Conselho Estadual de Saúde do Rio de Janeiro realizou hoje (5) no auditório do Conselho regional de Odontologia, no Centro do Rio, o Seminário Estadual sobre Triagem Neonatal com a participação de representantes da Atenção Primária da Secretaria de Estado de Saúde, Hemorio e Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), Instituto Vidas Raras, conselheiros estaduais e municipais.

DSCF0405Participantes

Com o objetivo abordar temas como a Política Estadual de Triagem Neonatal, os avanços e os retrocessos no Teste do Pezinho, o Teste do Pezinho Ampliado, o estado do Rio de Janeiro no Programa Nacional de Triagem Neonatal e de debater com propostas de consolidação do Programa de Triagem Neonatal no estado do Rio de Janeiro, o seminário recebeu os (as) palestrantes Thaís Severino (Superintendência de Atenção Primária à Saúde da SES), que falou sobre a Política Estadual de Triagem Neonatal, doenças cobertas pelo Teste do Pezinho e o Teste do Pezinho no Programa Nacional de Triagem Neonatal, Débora do Carmo Luz (enfermeira de Triagem Neonatal), Cristiano Silveira, que discorreu sobre os avanços e retrocessos no Teste do Pezinho. Cristiano também é conselheiro estadual e coordenador do Grupo de Trabalho do Teste do Pezinho do CES-RJ. As palestras prosseguiram com Fernando Leyendecker Rocha, Diretor Médico  da Apae-Rio e Regina Próspero, vice-presidente do Instituto Vidas Raras. Regina falou sobre a abrangência do Teste do Pezinho Ampliado capaz de detectar cerca de 50 doenças metabólicas (o Teste do Pezinho tradicional oferecido pelo no SUS identifica 6 doenças).

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A mesa de abertura contou com as presenças de Fernanda Polo Louredo (assessora executiva de assuntos estratégicos do gabinete da SES), que substituiu o secretario de estado de saúde Edmar Santos, o diretor do Hemorio Luiz Amorim, o conselheiro estadual Cristiano Silveira. A presidente do Conselho Estadual de Saúde foi substituída pelo conselheiro estadual Márcio Berman. A cerimônia foi conduzida pela conselheira estadual Alcione Cipriano. Ao final das apresentações, o público presente fez parte do debate e pôde fazer perguntas para os palestrantes. A deputada estadual Martha Rocha, devido a compromissos assumidos anteriormente, não pôde comparecer. Em seu lugar, Compareceu Luiz Eduardo Menescal.

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Luiz amorin, diretor do Hemorio

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Luiz Eduardo Menescal, representante da deputada estadual Martha rocha

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Participantes fizeram perguntas aos palestrantes

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Alcione Cipriano

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Fernanda Polo Louredo, Cristiano silveira e Luiz Amorim

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O conselheiro Márcio Berman substituiu a presidente Zaira da Costa

Os participantes

Cerca de 40% dos participantes foram constituídos por estudantes, demonstrando o interesse dos jovens pelo tema. Além de estudantes, 25% do público foi formado por profissionais de saúde. O seminário contou também com a participação de gestores e integrantes do Controle Social no estado.

A Secretaria de Estado de Saúde disponibilizou lanche durante todo o período do seminário. A Assessoria de Comunicação do CES-RJ transmitiu ao vivo na sua página oficial no Facebook, na íntegra as apresentações e o debate.

O Teste do Pezinho é um exame obrigatório para todos os recém-nascidos e gratuito na rede pública de saúde. No SUS, no ano de 2017,  53,51% das crianças realizaram o teste até o quinto dia de vida do bebê; seguido por 18,27% entre 6º e o 8º dia; e 12,77% entre 9º e o 15º dia. Outras 8,2% realizaram entre o 15º e o 30º dia de vida; e 4,53% realizaram após 30 dias de vida. A data para a coleta do teste do pezinho foi preconizada entre o 3º e o 5º dia de vida do bebê, principalmente por causa do início muito rápido dos sinais e sintomas de três das seis doenças detectadas pelo Programa, como o hipotireoidismo congênito, hiperplasia adrenal congênita e fenilcetonúria. Quanto maior a rapidez na identificação e início do tratamento das doenças, maior a possibilidade de evitar sequelas nas crianças, como a deficiência mental, microcefalia, convulsões, comportamento autista, fibrosamento do pulmão, crises epilépticas, entre outras complicações. (Fonte: Ministério da Saúde)

Daniel Spirin Reynaldo/Ascom CES-RJ