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Leia mais: Com mais de mil mortos por dia, Brasil é o único país a “estabilizar a curva fatal da Covid-19 no...

Vinte acidentes fatais de ônibus por dia, dez desastres aéreos a cada 24 horas. Estas são as quantidades equivalentes ao número diário de mortos pela da Covid-19 no Brasil

A pandemia do novo coronavírus, que atingiu em cheio o território brasileiro, já contaminou mais de 2 milhões de cidadãos e ceifou a vida de quase 80 mil em pouco mais de 4 meses. São números que assustam pela quantidade mas não tanto quanto pela incapacidade das autoridades nacionais em fazer descrescer a curva de contágios e de óbitos.

A falta de centralização nas medidas de contenção da doença, as mensagens erráticas do governo federal e a ausência de critérios e protocolos unificados nos estados para conter o avanço da pandemia no país tornam extremamente difícil prever quando a curva de mortos, de fato, poderá diminuir como um todo no Brasil. Se em algumas capitais já é possível observar uma tendência de queda do número de vítimas fatais – a oferta de leitos em maior quantidade, embora tenha registrado demora, tende a reduzir a gravidade dos casos -, a interiorização da doença mantém o Brasil disputando a “liderança” de casos com a Índia e EUA. Outro ponto controverso que permeia o debate entre especialistas gira em torno da flexibilização prematura do isolamento social e a inexistência de mecanismos de monitoramento dos infectados que, por sua vez, circulam entre cidades e estados sem o menor controle.

Hoje, a Organização Mundial da Saúde – OMS destacou que o Brasil “atingiu um platô”, mas que, segundo diretor Michael Ryan “até agora, no Brasil e outros países, é o vírus que está no comando, que está ditando as regras. Nós é que precisamos ditar as regras em relação ao vírus.” […] “os números se estabilizaram. Mas o que eles não fizeram foi começar a cair de uma forma sistemática e diária. O Brasil está ainda no meio da luta. E não há maneira de garantir que a queda vai ocorrer por si”, disse.

Em que pese a estabilidade dos casos, o fato mais grave é que há mais de um mês o Brasil lidera a média diária de mortos pelo novo coronavírus. São cidadãos que não tiveram a chance de ver a curva parar de crescer.

Daniel Spirin Reynaldo/Ascom CES-RJ

Leia mais: CES-RJ abordou ciência e pandemia em live realizada nesta última sexta-feira

O cenário da pandemia do novo coronavírus no estado do Rio de Janeiro e a atuação da ciência para investigar e conter o avanço da doença foram os temas da quinta live do Conselho Estadual de Saúde do RJ. Na sua transmissão ao vivo realzada nesta última sexta-feira (17), no Facebook, o CES chamou para o debate o professor adjunto de Microbiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, campus Duque de Caxias, doutor em Biologia Celular da Interação de Protozoários pelo Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (UFRJ) e mestre em Virologia Molecular pelo Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (UFRJ), Lucio Ayres Caldas. Participa também Mayara Secco Torres da Silva, residente em Infectologia pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e formada pela Universidade Federal Fluminense. Alexandre Vasilenskas, presidente do Conselho, foi o mediador.

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Lives anteriores 

Flexibilização da quarentena: é o momento?

Aspectos econômicos da pandemia

Corrupção e saúde do RJ

Saúde e poder popular

Daniel Spirin Reynaldo/Ascom CES-RJ

Leia mais: CES-RJ encaminha para Alerj relatório sobre análise das medidas implementadas pela SES no...

O Conselho Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, através da sua Comissão de Fiscalização da Gestão da Saúde e da sua Comissão de Orçamento e Finanças enviou no dia 13 de julho de 2020 para a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro um relatório de análise das medidas implementadas pela Secretaria de Estado de Saúde no tocante ao enfrentamento da pandemia do novo coronavírus no estado.

O envio deste relatório responde a uma solicitação da Comissão Especial de Fiscalização dos Gastos na Saúde Pública Durante o Combate do Coronavírus e da Comissão de Saúde da Alerj que, no último dia 25, realizaram uma audiência pública virtual com o ex-secretário de saúde Fernando Ferry. Na oportunidade, Ferry foi sabatinado pelos deputados acerca das ações da SES no âmbito dos contratos com as organizações sociais e sobre a demora na inauguração dos hospitais de campanha, alvos de investigações por parte do Ministério Público, Controladoria Geral do Estado e Tribunal de Contas no que diz respeito às irregularidades encontradas. O ex-secretário também foi indagado pelos parlamentares sobre suas razões para deixar o cargo apenas 36 dias após sua nomeação pelo Executivo estadual.

Durante a audiência, transmitida ao vivo pela TV Alerj, a deputada Martha Rocha, presidente da Comissão de Saúde da Casa, colocou em votação a solicitação do relatório do CES-RJ, que elenca as diversas observações, análises, resoluções e recomendações do colegiado em relação às medidas da gestão estadual no combate à pandemia. O pedido deste relatório tonou-se pertinente já que o Conselho é constituído como órgão de caráter deliberativo, com finalidades específicas, inclusive as de controlar e fiscalizar a execução das questões inerentes à política estadual de saúde em todos os seus aspectos econômicos e financeiros, sendo o controle social na área da saúde um dos principais pilares do SUS que determina a participação dos diversos setores da população ao processo de formulação e do controle das políticas públicas de saúde.

O relatório enviado pelas duas comissões CES traz a  análise da atuação da Secretaria Estadual de Saúde para contenção da pandemia Covid-19 no Rio de Janeiro, as recomendações do Conselho, a análise dos contratos celebrados com as Oss, a própria situação do colegiado e a falta de participação do controle social nas tomadas de decisões, dentre outros assuntos.

ACESSE AQUI O RELATÓRIO

Daniel Spirin Reynaldo/Ascom CES-RJ

Leia mais: CES-RJ realizou debate ao vivo sobre corrupção e saúde do RJ com o jornalista Ruben Berta

A série de lives do Conselho Estadual de Saúde do Rio de Janeiro sobre a pandemia do novo coronavírus teve prosseguimento nesta última sexta-feira (03/07/2020) com a participação do jornalista Ruben Berta, que debateu sobre a corrupção e saúde do RJ. Editor do Blog do Berta, especializado em notícias do dia a dia do poder público do estado, o jornalista abordou a crise na saúde do RJ e os problemas nos contratos das OSs com o governo do estado, falou sobre seu trabalho de coleta de informações, muitas delas ocultas no sistema de informações do estado e detalhou a série de irregularidades encontradas na administração da saúde do Rio de Janeiro. A mediação ficou a cargo do presidente do Conselho, Alexandre Vasilenskas. Sobre o convidado: Ruben Berta é jornalista investigativo com 20 anos de profissão e passagens pelo jornal O Globo e The Intercept Brasil. Autor do Blog do Berta, sobre administração pública no RJ.

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Daniel Spirin Reynaldo/Ascom CES-RJ

Leia mais: Segunda live do CES-RJ traz os aspectos econômicos da pandemia, com o professor de economia da...

Dando sequência à série de transmissões com debates ao vivo sobre a pandemia do novo coronavírus, o Conselho Estadual de Saúde do Rio de Janeiro trouxe nesta última sexta-feira (26) o doutor em economia da New School for Social Research e professor do curso de Economia da UFRJ, Carlos Pinkusfeld, para falar sobre os aspectos econômicos da pandemia, com ênfase no caso brasileiro. A mediação do debate ficou por conta de Alexandre Vasilenskas, presidente do CES. Anteriormente, o CES havia transmitido o debate ‘Flexibilização da quarentena: é o momento?”, com Mario Roberto Dal Poz, médico e doutor em Saúde Pública da Fiocruz e Guilherme Werneck, Doutor em Saúde Pública e Epidemiológica pela universidade de Harvard.

Dentre os diversos temas econômicos elencados, Carlos traçou um paralelo entre o antes, o agora e o depois da situação da economia brasileira e mostrou que o Brasil já vinha de uma situação muito difícil, principalmente nos aspectos financeiros e monetários a partir de 2016, situação essa que foi agravada com a paralisação das atividades por conta do isolamento social, medida necessária – e única, no momento – para conter o avanço da Covid-19.

Um dos focos da sua detalhada apresentação foi o desemprego no país, que já vinha de uma precarização profunda a partir da aprovação da reforma trabalhista, medida proposta ainda no governo de Michel Temer, que prometia uma “retomada dos postos de trabalho”, mas que só fez com que a informalidade no mercado, ou os chamados subempregos sem carteira assinada, tivessem um salto astronômico, enquanto os empregos formais, além das perdas no poder aquisitivo, mantivessem estagnados. O professor Carlos mostrou que, após a chegada da pandemia no Brasil, essa parcela grande da população que ocupa postos de trabalho altamente rotativos e precários, foi a que mais sofreu com a inatividade econômica, já que, sem os direitos garantidos da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), não conseguiu meios para se manter dignamente. Uma das consequências desse desamparo estatal, mostrou o professor, foi a não obediência às recomendações do isolamento social e o risco da contaminação pela doença.

Leia mais: Segunda live do CES-RJ traz os aspectos econômicos da pandemia, com o professor de economia da...

Trabalhadores informais foram os mais afetados pela pandemia (Imagem: apresentação Carlos Pinkusfeld)

Outro ponto importante destacado pelo professor foi o teto de gastos aprovado pelo Congresso Nacional, que impôs limites aos gastos sociais do governo federal, fato catastrófico para o país no que diz respeito à proteção social e aos investimentos necessários para impedir que a pobreza e o desemprego no Brasil ganhem contornos ainda mais dramáticos. Para a área da saúde, este limite de investimentos trouxe o colapso, pois o aumento da demanda por serviços não é acompanhada pela oferta. A pandemia do vírus só fez ilustrar essa diferença na prática, com o estado brasileiro e o Sistema Único de Saúde (SUS) encontrando enormes dificuldades para lidar com os casos e óbitos crescentes de Covid-19 no território nacional, não conseguindo efetuar o seu enfrentamento adequado.

A apresentação completa do professor Carlos Pinkusfeld foi transmitida na página oficial do Conselho Estadual de Saúde no Facebook e pode ser assistida também na CES-RJ TV, no YouTube.

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Daniel Spirin Reynaldo/Ascom CES-RJ

O colegiado do Conselho estadual de Saúde do Rio de Janeiro aprovou durante sua Reunião Extraordinária virtual do dia 23 de junho de 2020 uma Moção de Apoio à categoria petroleira, vítima do descaso da Petrobrás com a saúde do pessoal próprio e, principalmente, com os terceirizados durante a pandemia do novo coronavírus 

Leia mais: CES-RJ aprova Moção de Apoio à categoria petroleira em meio à pandemia

MOÇÃO DE APOIO À CATEGORIA PETROLEIRA

Considerando que:

  • O Conselho Estadual de Saúde do Rio de Janeiro (CES-RJ) se constitui como órgão de caráter deliberativo, com finalidades específicas, inclusive as de controlar e fiscalizar a execução das questões inderentes à política estadual de saúde em todos os seus aspectos econômicos e financeiros;
  • O controle social na área da saúde é um dos principais pilares do SUS e determina a participação dos diversos setores da população ao processo de formulação e do controle das políticas públicas de saúde;
  • A situação no estado do Rio de Janeiro, que leva a um verdadeiro colapso desta estrutura e ao desamparo dos (as) trabalhadores (as) da saúde, educação e de outras categorias fundamentais como é o caso dos trabalhadores da indústria do petróleo;
  • Os petroleiros desempenham importante papel econômico e estão sujeitos a um regime de trabalho diferenciado em refinarias, plataformas, terminais e dutos, levando a aglomerações e confinamento que facilitam a contaminação entre os trabalhadores aumentando em muito os riscos de insalubridade e periculosidade a que estão sujeitos e;
  • Neste momento de pandemia encontram-se sem acesso a testes rápidos e prevenção adequada levando a insegurança e o medo de contrair o novo coronavírus os petroleiros continuam trabalhando normalmente e acabam quando contagiados passando o vírus a outros trabalhadores sem saber.
  • É de conhecimento geral que os sindicatos petroleiros de todo Brasil vem alertando para o descaso da Petrobrás com o pessoal próprio e principalmente com os terceirizados. Na ânsia da entrega do patrimônio do povo brasileiro, a direção da empresa não se importa em sacrificar a saúde de seus trabalhadores, que quando infectados acabam infectando também seus familiares.

    Assim como, em outros ramos do setor industrial a subnotificação é um problema grave, da mesma forma que o governo federal a Petrobrás também tem omitido o número de casos de infectados, a gestão do atual presidente Castello Branco tem escondido o número de novos casos e óbitos e quer o fim do isolamento social.

    Algumas refinarias estão localizadas em municípios com uma curva crescente de contaminação e estão sendo reabertas para o funcionamento normal. Este é o caso de Refinaria de Duque de Caxias. Insistem em não negociar a divulgação dos dados de extrema importância na proliferação do Covid-19 em suas instalações.

    No caso da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (REPAR) em Araucária-PR já é considerado o maior foco de transmissão neste município, onde mais da metade dos casos confirmados estão localizados nesta unidade industrial, fazendo-se necessária a interdição para higienização dos ambientes, novas testagens em massa, pois trabalhadores contaminados interagem com não testados nas trocas de turnos ou em locais compartilhados sema a divulgação desta anunciada crise sanitária.

    A saúde dos trabalhadores, de suas famílias e das comunidades onde vivem está em primeiro lugar e os sindicatos seguem denunciando e tomado todas as ações para preservação da vida e a qualidade do trabalho realizado dentro da Petrobras depende disto.

    Nas plataformas a situação se repete de forma intensa devido ao confinamento e a obrigatoriedade de voos em helicópteros onde são transportados dezenas de trabalhadores sem que ocorra testagem e o acompanhamento das condições de saúde destes, e até mesmo em muitos casos e falta de EPIs necessários para a proteção dos mesmos.

    Assim sendo, com base acima exposto o CES/RJ declara seu apoio incondicional a luta das(os) trabalhadoras(es) dos setores de exploração, transporte, refino entre outros que fazem parte dessa atividade. Cobramos ainda, a Petrobrás se digne imediatamente tomar toda a providência necessária para a resolução de tão grave problemática.

    Considerando que a deliberação deste conselho encontrará boa acolhida pela direção da empresa devido à importância da sua concretização, subscrevemos esta moção.

    Conselho Estadual de Saúde do RJ

    Rio de Janeiro, 23 de junho de 2020.

    Em Reunião Extraordinária do Conselho Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, realizada no dia de ontem (23/06), os conselheiros do CES aprovaram uma Nota de Repúdio em que o colegiado manifesta preocupação e repúdio com os últimos acontecimentos sobre a saúde estadual, principalmente no que diz respeito às medidas relativas à pandemia e pede o cancelamento da nomeação do tenente coronel Alex Bousquet, indicado pelo Executivo estadual para ocupar o cargo de secretário de estado de saúde

    Leia mais: Nota de Repúdio do CES-RJ

    NOTA DE REPÚDIO DO CES-RJ

    O Conselho Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, por deliberação da sua Reunião Extraordinária de 23 de junho de 2020, vem a público externar sua preocupação e repúdio com os últimos acontecimentos sobre a saúde estadual, principalmente no que diz respeito às medidas relativas à pandemia.

    O Conselho Estadual de Saúde atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, mas ainda assim o CES tem sido totalmente ignorado. Em nenhum momento o controle social – espaço democrático e constitucional de fiscalização da sociedade civil – foi sequer recebido, muito menos ouvido em relação às ações que dizem respeito à crise provocada pelo Covid 19. Fizemos mais de uma dezena de solicitações nesse sentido. Todas até hoje sem respostas.

    O CES-RJ há tempos tem se posicionado contra as famigeradas “organizações sociais” – verdadeiros biombos privatistas para irregularidades diversas. É preciso que a gestão estadual finalmente se livre desses parasitas do erário e assuma suas responsabilidades com a gestão.

    Consideramos também, inadmissível que uma figura ligada ao tenebroso governo Cabral assuma o comando da Secretaria Estadual de Saúde. Principalmente, tendo em vista um histórico pessoal marcado por tragédias como a transferência de pacientes durante a madrugada e a demolição do antigo IASERJ.

    Tendo em vista tais acontecimentos, o Conselho Estadual de Saúde do Rio de Janeiro vem compartilhar com as mais diversas entidades que lutam em defesa do SUS esta nota e pedir apoio para a urgente necessidade de uma intervenção técnico-sanitária a fim de evitar o desmonte total da Saúde no estado, já que, diante dessa situação, há o risco do aumento do número de vítimas, seja pela Covid19 – que nesta data chega aos quase nove mil cidadãs e cidadãos mortos e quase 100 mil infectados -, seja por outros agravos à saúde como dengue, sarampo, raiva humana, esta já com alerta no estado, entre outras tantas doenças. Para tanto, se faz urgente a realização de uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro – Alerj sobre a gestão da saúde estadual e a criação de uma CPI para averiguação das responsabilidades sobre o que aconteceu até o presente momento.

    O Conselho Estadual de Saúde vem ainda, EXIGIR do governo estadual o seguinte e imediato conjunto de medidas:

    – Cancelamento da nomeação estapafúrdia do tenente coronel Alex Bousquet, anunciada em 22/06/2020,

    – Fim imediato da militarização da Secretaria Estadual de Saúde. É inadmissível que a hierarquia e disciplina militares sejam desvirtuadas para objetivos pouco éticos,

    – Restabelecimento imediato do conselho técnico-sanitário referente às ações de enfrentamento à epidemia com a participação do CES-RJ e avaliação da necessidade de abertura de todos os leitos dos hospitais de campanha, assim como a destinação desta estrutura e equipamentos pós-covid,

    – Fim imediato do contrato com a organização social IABAS e uso provisório da Fundação Estadual de Saúde para provimento de RH e gestão,

    – Estabelecimento da fila única dos leitos no estado,

    – Criação de uma comissão técnica e de notáveis para rever todos os contratos celebrados com organizações sociais desde 2011.

    Essas são medidas mínimas para que possamos sair da atual crise de forma minimamente racional e respeitosa em relação à proteção das vidas em nosso estado.

    ALEXANDRE VASILENSKAS                                

    Presidente do Conselho Estadual de Saúde do RJ

    Rio de Janeiro, 23 de junho de 2020

    Leia mais: Reunião Extraordinária do CES, saiba como foi

    Plenária do CES-RJ traz moção de apoio aos petroleiros durante a pandemia, carta de repúdio à situação de crise da saúde do RJ e apresentação da taxa de ocupação dos leitos que justificou a flexibilização da quarentena

    O Conselho Estadual de Saúde do Rio de Janeiro realizou hoje (23) mais uma Reunião Extraordinária por videoconferência do seu colegiado. Em pauta, os conselheiros debateram sobre a grave situação que vive a saúde do estado, seja com a mudança de secretário de saúde em meio à pandemia e aos problemas nos contratos dos hospitais de campanha, seja pela flexibilização do isolamento, pondo em conflito estudos da secretaria e de institutos, estes últimos que classificam a reabertura uma ação prematura.

     

    Durante as falas, alguns conselheiros manifestaram inconformidade com a indicação de Alex Bousquet, coronel médico do Corpo de Bombeiros, para excercer a função de secretário de saúde do estado após o pedido de exoneração feito por Fernando Ferry nesta última segunda-feira, haja visto sua participação ativa na gestão do ex-governador Sérgio Cabral, preso por corrupção. Na época, Bousquet foi diretor do Instituto de Assistência aos Servidores do Estado do Rio de Janeiro – Iaserj, de 2012 a 2018.

    Sobre as medidas que embasaram a decisão do Executivo estadual de relaxamento da quarentena, Roberto Pozzan, subsecretário Geral da SES/RJ, fez uma apresentação trazendo dados que apontam para a diminuição das taxas de contágios e de óbitos e internações nas unidades de saúde do estado e capital. Tais números garantiriam uma flexibilização segura do isolamento. Já Alexandre Vasilenskas, presidente do CES, lembrou que recentemente o conselho estadual realizou uma transmissão ao vivo em sua página do Facebook onde estiveram presentes o Dr. Mário Roberto Dal Poz, médico, mestre em Medicina Social (UERJ) e doutor em Saúde Pública (Fiocruz) e o Dr. Guilherme Werneck, médico, mestre em Saúde Coletiva pela UERJ e doutor em Saúde Pública e Epidemiologia pela Universidade de Harvard, que alertaram para os riscos da reabertura neste momento.

    A plenária também teve como pautas a apresentação sobre os Hospitais de Campanha/ Leitos/ Rede de Serviços/Contrato IABAS, com a Dra. Flavia Regina Pinho Barbosa, o acompanhamento das Ações Governamentais Integradas da Covid-19, esclarecimentos sobre a situação dos hospitais de campanha, leitos, reposição de pessoal e garantia de pagamento dos trabalhadores, com Bruno Rébola Klein, Diretor de Recursos Humanos da Fundação Saúde, denúncia sobre os trabalhadores que exercem suas atividades nos hospitais de campanha, apresentação e deliberação da Moção de Apoio à categoria petroleira, com a participação de Sergio Borges, diretor do SINDIPETRO e Secretário de Saúde da CUT-RJ e Eralda Ferreira da Silva – Coordenadora de Vigilância e Promoção. Também seria apreciada a Resolução Nº 453, de 10/05/2012, do Conselho Nacional de Saúde), bem como a apresentação e deliberação da errata do 1º RDQA – 2020, que seria analisada pelos conselheiros, além dos óbitos das puérperas no estado do Rio de Janeiro, com a apresentação de Thais Severino da Superintendência de Atenção Primária da SES. Na pauta ainda constava a indicação de representantes, titular e suplente, para o Grupo de Trabalho Intersetorial Estadual (GTIE) da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde de Adolescentes em Conflito com a Lei, em Regime de Internação e Internação Provisória (PNAISARI) e a apresentação e preenchimento do quadro de vacâncias das Comissões e GT’s do CES/RJ. Devido ao adiantado da hora, nem todos os assuntos puderam ser discutidos, ficando, portanto, para serem apresentados na próxima reunião plenária do CES.

    Uma carta dos servidores da saúde crítica à atual situação calamitosa da saúde estadual também foi ratificada pelo colegiado do CES e pode ser lida aqui.

    A carta preocupação e repúdio com os últimos acontecimentos sobre a saúde estadual, principalmente no que diz respeito às medidas relativas à pandemia pode ser lida aqui .

    A Moção de Apoio aos petroleiros poderá ser lida aqui logo após a revisão final.

    ASSISTA A ÍNTEGRA DA REUNIÃO

    Daniel Spirin Reynaldo/Ascom CES-RJ

    Leia mais: Estado do RJ realiza testagem rápida de Covid-19 para a população em geral em posto do Detran

    A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro está realizando testagem rápida para Covid-19 na população em geral, priorizando os profissionais de saúde. O teste rápido detecta a presença de anticorpos e tem como principal objetivo estabelecer a parcela da população que já teve contato com o novo coronavírus. Os testes são realizados no posto de identificação civil do Detran, no Largo do Machado, na Zona Sul do Rio.

    É importante destacar que resultados deste teste tem a finalidade de rastreamento da população que já teve contato com o vírus e não indica retorno ou afastamento para as atividades laborais. Caso tenha sintomas procurar uma unidade de saúde para atendimento médico.

    Atenção! Para realizar o teste é necessário que você tenha iniciado os sinais e sintomas há mais de 7 dias ou tenha apresentado nos últimos 30 dias.

    Atenção! Somente serão realizadas testagens em crianças maiores de 12 anos.

    NÃO SERÁ FEITO TESTE EM PESSOAS QUE TENHAM SINTOMAS NO DIA AGENDADO.

    Agendamento

    Com informações SES/RJ

    Ascom/CES-RJ

    Leia mais: Brasil passa de 1 milhão de casos de Covid-19, revela consórcio de imprensa

    O Brasil atingiu na tarde de hoje a marca de 1.009.699 casos confirmados de covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, segundo levantamento feito pelo consórcio de imprensa do qual o UOL faz parte. Desde as 20h de ontem, o Brasil registrou 26.017 casos confirmados de covid-19. Até agora, foram registradas 48.422 pessoas mortas pela doença no país. Nas últimas 14 horas, foram 553 óbitos.

    Os dados são divulgados pelas secretarias estaduais de saúde, em que o consórcio se baseia para produzir o balanço. Além do UOL, estão no consórcio O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra.

    O número foi alcançado com a divulgação dos dados de São Paulo na tarde de hoje. O estado atingiu 211.658 casos confirmados de covid-19, com 12.232 vítimas fatais. De acordo com dados divulgados na manhã de hoje, o Ceará é o segundo estado com mais casos: ao todo, 89.485 confirmados, e 5.402 mortes. Rio de Janeiro, que não divulgou seus dados até esta publicação, é o terceiro estado com mais casos confirmados (87.317). No estado, pelo menos 8.412 pessoas morreram de covid-19.

    Estabilização

    O Ministério da Saúde apontou ontem que o Brasil está “a caminho da estabilização” de casos e óbitos provocados pelo coronavírus. Em entrevista coletiva no Planalto, o secretário de Vigilância da Pasta, Arnaldo Correia, exibiu números das semanas epidemiológicas recentes que mostram o país perto do “platô” na curva de contaminações. No entanto, o secretário afirmou que é necessário aguardar ao menos duas semanas para confirmar a tendência.

    O comentário vai em sentido oposto ao avaliado pela OMS (Organização Mundial da Saúde). Mais de 150 mil novos casos do novo coronavírus foram reportados ontem à Organização Mundial de Saúde (OMS). Segundo o órgão, foi o maior número de casos em um único dia, o que motivou mais um apelo do diretor-geral Tedros Adhanom, que citou a região da América do Sul —o Brasil é o líder em número de casos e mortes no continente e o segundo no mundo. “A pandemia está acelerando. Mais de 150 mil casos foram reportados ontem à OMS, o número mais alto em um único dia. Quase a metade desses casos foram reportados nas Américas, e outra grande parte no sul da Ásia e no Oriente Médio”, disse Tedros durante a coletiva de imprensa da OMS. Segundo ele, “países estão ansiosos para reabrir suas economias, mas o vírus está se espalhando e ainda é mortal”.

    UOL

    Leia mais: Presidência do CES-RJ faz reunião virtual com presidentes de conselhos municipais de saúde

    Dando continuidade às ações de aproximação do Conselho Estadual de Saúde do Rio de Janeiro com os municípios, a presidência do CES iniciou hoje (10) uma série de reuniões com os presidentes dos conselhos municipais de saúde. Em pauta, a situação da Covid-19 nas nove Regiões de Saúde do estado e as ações que estão sendo implementadas pelos gestores locais, além das as iniciativas do controle social no acompanhamento da pandemia.

    Cada presidente pôde informar sobre a situação vivida em cada conselho e município, com as dificuldades enfrentadas, como estão sendo destinadas as verbas repassadas pelos governos estadual e federal, o número de leitos ocupados e a quantidade de casos de Covid-19 e o número de óbitos, dentre outros assuntos. As ações dos CMS enquanto controle social também foram informadas pelos presidentes. A presidência do CES, dessa forma, teve a oportunidade de ouvir as demandas de cada um para dar orientações pertinentes. As propostas e solicitações de cada município serão analisadas pela Comissão Executiva do Conselho Estadual de Saúde.

    As Regiões Serrana e Baixada Litorânea foram as duas primeiras a participarem das reuniões, que são realizadas por meio do aplicativo de videoconferência 8×8 Meetings. Conselhos de Nova Friburgo, São Sebastião do Alto, Bom Jardim, Carmo e Sumidouro representaram a Região Serrana, na parte da manhã. À tarde, a Região da Baixada Litorânea teve a representação de Arraial do Cabo, Araruama, Armação de Búzios, Casemiro de Abreu, Iguaba Grande, Rio das Ostras e Saquarema. Alexandre Vasilenskas e Solange Belchior, presidente e vice-presidente do CES, respectivamente, conduziram o encontro.

    No próximo dia 17, será a vez das Regiões Metropolitana I e II.

    Daniel Spirin Reynaldo/Ascom CES-RJ

    Leia mais: Nota do CES-RJ contra a demissão de 450 contratados temporários dos hospitais federais do Rio de...

    Nota do Conselho Estadual de Saúde

     

    O Conselho Estadual de Saúde do Estado do Rio de Janeiro vem a público se posicionar contra as 450 demissões dos contratados temporários dos hospitais federais do Rio de Janeiro.

    As demissões dos trabalhadores são injustificáveis neste grave quadro em que se encontra a rede ederal no estado, em razão do enorme déficit de pessoal, o que vem limitando a prestação de serviços à sociedade.

    Em um momento em que os números de óbitos apontam a ascensão da curva de contágio, todo dia superando o dia anterior, demonstrando ainda um forte avanço da doença em nosso país, o Rio de Janeiro ostenta a infeliz posição de 2° estado em número de óbitos.

    Assim sendo, apontamos a necessidade dos atuais contratos temporários, bem como, da realização de concursos públicos para a recomposição da força de trabalho das unidades da rede federal para que possam cumprir a sua missão em consonância com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS).

    ALEXANDRE VASILENKAS

    Presidente do Conselho Estadual de Saúde.

    Rio de Janeiro, 09 de junho de 2020

    Leia mais: Carta do Conselho Estadual de Saúde do Rio de Janeiro

    Em Reunião Extraordinária virtual do Conselho Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, realizada hoje, o Colegiado aprovou a seguinte carta relativa à situação da pandemia do novo coronavírus no Brasil.    

    CARTA DO CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO

     

    O Conselho Estadual de Saúde do Rio de Janeiro vem a público expressar sua indignação com os recentes acontecimentos em nosso estado e no país.

     

    O governo federal resolveu assumir de vez uma postura de genocídio em relação à sua própria população. Não há outro termo para descrever o conjunto de atos coroados com a tentativa criminosa de ocultar os dados oficiais sobre a pandemia de covid-19.

     

    Caminhamos aceleradamente para sermos o pior exemplo mundial de catástrofe no trato da doença. Países mais pobres e tão numerosos como Índia e Vietnã desmentem os argumentos populacionais para o desastre.

     

    O governo entrega-se a delirantes discursos negacionistas e politiza de maneira inédita o uso ou não de certos medicamentos. Redes socias substituíram a literatura científica em tal tarefa.

     

    Esperamos que o Tribunal de Haia seja o destino dos responsáveis por atual situação.

     

    À nossa população – de maioria pobre e negra – foi negado o direito a proteção da quarentena. Não foram sequer tentadas as medidas econômicas que mundialmente salvaguardaram as medidas sanitárias. Autônomos, desempregados e pequenos e médios empresários tiveram que escolher entre o colapso econômico e a doença.

     

    A ajuda emergencial (garantida pela oposição) foi ofertada de forma caótica e incompetente, contribuindo para aglomerações, e até hoje não inteiramente paga.

     

    O direito ao lucro imediato e a manutenção dos preceitos ultraliberais foram sobrepostos ao direito à vida.

     

    No plano estadual a situação não é melhor.

     

    O que no início aparentava ser uma gestão que seguia o aconselhamento técnico no trato da pandemia demonstrou sucumbir a velhos hábitos: as já lamentavelmente conhecidas “organizações sociais” foram alvos de denúncias graves que já produziram as tristes e, também conhecidas, rodadas de prisões de gestores. Assim como a “fila única”, que garantiria o acesso igualitário ao tratamento hospitalar, segue não sendo cogitada.

     

    Nessa última semana governo federal, estado e o município da capital unem-se na opção estapafúrdia de sair oficialmente da quarentena (que já não vinha sendo obedecida e garantida) em plena curva ascendente da epidemia.

     

    Gostaríamos de deixar claro para a população fluminense que, enquanto controle social, sempre nos posicionamos na contramão dessa opção deliberada pela morte. Não fomos ouvidos e aparentemente só faremos parte do “gabinete de crise” se houver pressão judicial nesse sentido.

     

    O Sistema Único de Saúde é uma das maiores conquistas civilizacionais da sociedade brasileira.

     

    Essa crise provou sua importância. Somos parte dele como seu elemento democrático de controle da gestão.

     

    Ainda há tempo de remediar o crime sanitário que estamos assistindo. O SUS e o controle social fazem parte da solução.

     

    ALEXANDRE VASILENSKAS

    Presidente do CES-RJ

     

    Rio de Janeiro, 09 de junho de 2020

     

    Leia mais: CES-RJ subscreve documentos do CNS relativos à pandemia

    A Comissão Executiva do Conselho Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, em sintonia com as análises e recomendações do colegiado do Conselho Nacional de Saúde referentes à pandemia do novo coronavírus, subscreveu diversos documentos da entidade nacional no que tange ao enfrentamento da pandemia. São eles:

    1 – Campanha do CNS para a unificação de todos os leitos de UTI (fila única),

    2 – A recomendação de medidas para garantir uma produção sustentável, distribuição e doação de alimentos, com respeito à natureza e aos direitos dos agricultores familiares, povos indígenas e povos e comunidades tradicionais. BAIXE

    3 – A recomendação para ações relativas à saúde do povo Cigano/Romani no contexto da pandemia da Covid- 19, provocada pelo novo coronavírus, SARS-CoV-2. BAIXE

    4 – A recomendação da implementação de medidas de distanciamento social mais restritivo (lockdown), nos municípios com ocorrência acelerada de novos casos de COVID-19 e com taxa de ocupação dos serviços atingido níveis críticos. BAIXE

    5 – A recomendação ao Congresso Nacional a tramitação em regime de urgência dos projetos de lei 1267/2020, 1291/2020 e 1444/2020, que estabelece medidas emergenciais de proteção à mulher vítima de violência doméstica durante a emergência de saúde pública decorrente da pandemia do coronavirus. BAIXE

    6 – A recomendação ao Ministério da Saúde a inclusão das Instituições de Longa Permanência de Idosos (ILPI) na portaria nº 492/2020, que instituiu o programa “O Brasil conta Comigo”. BAIXE

    7 – A recomendação aos Governadores Estaduais e Prefeitos Municipais o estabelecimento de medidas emergenciais de proteção social e garantia dos direitos das mulheres. BAIXE

    8 – A recomendação medidas prioritárias para trabalhadoras e trabalhadores dos serviços públicos e atividades essenciais, nas ações estratégicas do Ministério da Saúde. BAIXE

    9 – A recomendação de medidas de transparência na divulgação dos dados estatísticos e notificações compulsórias dos agravos em saúde do/a trabalhador/a devido ao COVID-19. BAIXE

    O CES-RJ também subscreveu a nota da Rede Brasileira de Inclusão
    da Pessoa com Deficiência – Rede-In, cujo tema é Todas as Pessoas Importam que alerta as autoridades públicas sobre o risco de exclusão no atendimento a pessoas com deficiência, na pandemia de Covid-19. BAIXE.

    Daniel Spirin Reynaldo/Ascom CES-RJ

     

    Leia mais: Decreto do governo do RJ afasta Iabas da gestão dos hospitais de campanha do estado

    Entrada do Hospital de Campanha de São Gonçalo — Foto: Reprodução/TV Globo

    No G1:

    Contrato da Organização Social Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas) com a Secretaria Estadual de Saúde será rescindido. Fundação Estadual de Saúde será responsável pela conclusão das obras e gestão das unidades.

    O governador Wilson Witzel (PSC) assinou, no final da noite desta terça-feira (2), um decreto afastando a Organização Social Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas) da construção e gestão dos sete hospitais de campanha do estado. O motivo para a decisão foi o atraso para a conclusão das obras dessas unidades.

    De acordo com o decreto, as unidades exclusivas para o enfrentamento da Covid-19 serão controladas pela Fundação Estadual de Saúde, que deverá assumir a conclusão das obras dos hospitais ainda não concluídos e a gestão de todas as unidades de saúde temporárias.

    O documento autoriza a rescisão do contrato entre a Iabas e a Secretaria Estadual de Saúde.

    A Fundação Estadual de Saúde deverá requisitar os bens e serviços necessários ao combate à pandemia do novo coronavírus.

    A Secretaria de Saúde do RJ também está autorizada a aplicar sanções e adotar outras medidas para resguardar e ressarcir o patrimônio público, inclusive, buscando a Justiça para bloquear bens e serviços da organização social.

    Suspeita de fraude

    O governo do estado anunciou R$ 1 bilhão para o combate à Covid-19. A maior parte desse orçamento — R$ 836 milhões — foi destinada para o Iabas em contratos emergenciais, sem licitação, para hospitais de campanha.

    Foram prometidas sete unidades em pleno funcionamento até o dia 30 de abril, mas nenhuma foi aberta no prazo.

    A empresa é investigada pela Polícia Federal por possíveis fraudes nos contratos envolvendo os hospitais de campanha.

    A Operação Placebo, deflagrada no último dia 26, cumpriu 12 mandados de busca e apreensão — um deles no Palácio Laranjeiras, residência oficial do governador Wilson Witzel, e outro na casa dele no Grajaú.

    No último dia 27, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) suspendeu todos os pagamentos da Secretaria de Estado de Saúde para a organização social Iabas.

    Reunião com a inciativa privada

    Na tarde desta terça-feira, uma reunião entre membros da Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro, do Iabas e de representantes da iniciativa privada aconteceu para buscar uma solução para o impasse envolvendo os hospitais de campanha. A ideia era transferir a conclusão das obras para empresários do setor da saúde.

    No encontro, o Iabas entregou todos os detalhes da operação dos contratos dos hospitais de campanha, dos preços contratados e da infraestrutura instalada.

    Segundo nota divulgada à imprensa, os representantes da iniciativa privada pediram sete dias para analisar e definir o formato de ingresso na operação. Contudo, o grupo informou não ser possível assumir os hospitais de campanha antes de pelo menos 30 dias.

     Leia mais: General interino da Saúde extingue serviço do SUS de apoio a presos com transtornos mentais

    Em meio à pandemia do covid-19, em pleno dia da Luta Antimanicomial (18 de maio), foi publicada a Portaria do Ministério da Saúde nº 1.325/2020, extinguindo o Serviço de Avaliação e Acompanhamento de Medidas Terapêuticas Aplicáveis à Pessoa com Transtorno Mental em Conflito com a Lei (EAP), do âmbito da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP).

     

    A EAP funcionava como mecanismo conector entre o Sistema de Justiça Criminal e a Rede de Atenção Psicossocial no SUS e o SUAS para articulação e concretização dos processos de desinstitucionalização das pessoas com transtorno mental aprisionadas em HCTPs ou alas psiquiátricas em presídios comuns. Ainda, realizava forte e importante engajamento no fechamento das portas de entrada dos manicômios judiciários.

     

    A extinção da EAP configura séria fragilização das políticas de saúde mental e discriminação das pessoas com deficiência psicossocial em conflito com a lei, na medida em que as alija ao efetivo acesso ao cuidado por meio do instituto catalizador que era a EAP.

     

    Em contraponto à decisão do MS, as Defensorias Públicas do Brasil, por meio do Colégio Nacional de Defensores Públicos Gerais – CONDEGE, em conjunto com mais de 100 entidades subscritoras, se opõe ao ato, ao passo que requerem o seu retorno à Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional.

     

    Leia a Nota Técnica do Condege

     

    Daniel Spirin Reynaldo/Ascom CES-RJ

    Foto: Foto: André Coelho/Agência O Globo

    Leia mais: Fiocruz faz 120 anos diante do maior desafio do século 21

    O Conselho Estadual de Saúde do Rio de Janeiro traz um compilado da história da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) que hoje completa 120 anos de existência e congratula a instituição, fundamental para o desenvolvimento da saúde pública no Brasil, bem como sua defesa da ciência e da tecnologia aplicadas às necessidades da população e dos povos, além de sua inestimável contribuição para o enfrentamento das maiores calamidades sanitárias da nossa história.

    Alexandre Vasilenskas, presidente do CES-RJ

    A Fiocruz completa 120 anos nesta segunda-feira (25/5). A data chega no momento em que o Brasil e o mundo enfrentam o maior desafio sanitário, econômico, social, humanitário e político do século 21, a pandemia da Covid-19. Com o nome de Instituto Soroterápico Federal, a instituição foi criada com o objetivo de combater epidemias como a da peste bubônica, da febre amarela e da varíola, que ameaçavam a então capital da República, o Rio de Janeiro.

    Conheça a história da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)

    Mais de um século depois, agora na pandemia do novo coronavírus, a atual Fundação Oswaldo Cruz, maior instituição de pesquisa biomédica da América Latina, continua na linha de frente do enfrentamento das doenças. A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, afirma que “a Fundação, presente em todas as regiões brasileiras, vem se dedicando diuturnamente a apresentar propostas e soluções, a elaborar pesquisas que respondam a perguntas ainda sem resposta, a formular e implantar ações estratégicas de atenção e promoção da saúde, como a construção do Centro Hospitalar para a Pandemia Covid-19, uma ação de referência com o Ministério da Saúde, entre muitas outras iniciativas”. Ela acrescenta que “ao completar 120 anos a Fiocruz reafirma o seu compromisso com o SUS, a grande fortaleza que o Brasil tem neste momento, e que precisa ser fortalecido, e reafirma seu compromisso com ações que se voltem para a defesa da vida e da população”. Nesta segunda-feira, às, 10h, a presidente participará de um debate virtual sobre os 120 anos da Fiocruz e a defesa da vida no canal da Fundação no YouTube, com a presença de representantes de instituições da saúde e da sociedade civil. (Ricardo Valverde/Agência Fiocruz)

    Quem foi Oswaldo Cruz?

    Eventos que marcaram a história da Fiocruz

    Saiba quem foi Sérgio Arouca, um dos principais teóricos e líderes do chamado “movimento sanitarista”, que mudou o tratamento da saúde pública no Brasil. 

    Fotos e imagens da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)

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    Edição: Daniel Spirin Reynaldo/Ascom CES-RJ

    Leia mais: UFRJ estima pico da pandemia no início de junho: lockdown é necessário

    foto: Ana Marina Coutinho (Coordcom/UFRJ)

    Com base em dados gerados por modelo computacional desenvolvido pelo Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe/UFRJ), pesquisadores recomendam lockdown (isolamento/bloqueio total) no estado do Rio, caso não haja uma redução rápida na velocidade de transmissão.

    De acordo com os cientistas da UFRJ, o número de infectados no estado poderá chegar a 40 mil no pico da pandemia, previsto para a primeira quinzena de junho. O modelo foi configurado considerando que cada pessoa infectada é capaz de transmitir o vírus para outras 2,46 pessoas em média.

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    O estudo inclui somente os casos de COVID-19 confirmados pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio. A pesquisa é coordenada por Guilherme Travassos (Coppe), Roberto Medronho (Faculdade de Medicina/UFRJ) e Claudio Miceli de Farias, (Coppe e Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais − NCE).

    Capaz de calcular diariamente as previsões com base na evolução dos dados notificados e disponíveis, desde o início da pandemia, a ferramenta prevê o número de pessoas que poderão ser infectadas pela doença provocada pelo novo coronavírus, bem como estima o número de óbitos em decorrência da doença no estado do Rio, cuja população é de 17,2 milhões.

    “O modelo estima que o número de casos de COVID-19 confirmados no período de pico deverá chegar a cerca de 40 mil casos notificados, levando em conta que apenas 9% dos casos são notificados. O número de óbitos poderá chegar a 30 mil pessoas ao final da pandemia, de acordo com o modelo utilizado, caso se mantenha o cenário atual, no qual apenas cerca de 50% da população fluminense segue as orientações de confinamento”, alerta Miceli.

    É preciso ter 800 ventiladores pulmonares novos funcionando

    Os pesquisadores defendem lockdown imediato como forma mais eficaz, no momento, para poupar vidas e também evitar o colapso no sistema de saúde. A modelagem indica que, durante o pico, serão necessários 800 ventiladores pulmonares novos funcionando, simultaneamente, sem contar os que já estarão em uso pelos pacientes que adoeceram antes.

    Medronho, que lidera o Grupo de Trabalho Multidisciplinar para Enfrentamento da COVID-19 da UFRJ, explica que as medidas de isolamento social adotadas têm contribuído para reduzir o número de casos, mas que não são suficientes para eliminar a necessidade de o estado precisar contar com milhares de leitos e inúmeros respiradores.

    Leia mais: UFRJ estima pico da pandemia no início de junho: lockdown é necessário

    foto: Artur Moês (Coordcom/UFRJ)

    É possível uma segunda onda de epidemia

    “A adoção do lockdown é necessária, tendo em vista o comportamento da população até o momento e a insuficiência de infraestrutura hospitalar do Rio de Janeiro. É a forma mais eficaz de frear a contaminação de pessoas. Os países que adotaram essa medida, como a França, já estão retornando suas atividades. O mesmo já poderia estar acontecendo no Rio de Janeiro, caso isso fosse feito”, lamenta Medronho, acrescentando que, caso a vacina não chegue a tempo, enfrentaremos uma segunda onda de epidemia, cujo período ainda não é possível estimar.

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    Os resultados do modelo têm como base os dados epidemiológicos acumulados dos casos notificados de 20/2 a 2/5. A partir desse período, os pesquisadores calcularam a evolução da pandemia pela linha do tempo, utilizando o dia 3/5 como ponto de partida para as simulações, data que os pesquisadores afirmam que deve ser usada como referencial para interpretação dos resultados.

    Modelo calcula com rapidez a evolução da pandemia

    Guilherme Travassos explica que o grande diferencial desse modelo está na realimentação rápida, evolução temporal e visualização de forma clara do estado da pandemia. Para isso, desenvolveram um indicador inspirado em um velocímetro, batizado de “covidímetro”, que sinalizará o grau de risco de colapso no sistema de saúde.

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    Em breve, o indicador e as previsões de novas infecções estarão disponíveis para o público no site de acompanhamento do novo coronavírus (https://dadoscovid19.cos.ufrj.br), no ar desde o início de abril, mostrando todos os casos notificados.

    “Desenvolvemos um modelo estruturado para recalcular, automaticamente e com confiabilidade, o cenário futuro. Ele possibilita visualizar as consequências das atitudes tomadas há 15 dias da data de análise, o que o torna uma ferramenta importante para os gestores governamentais. Também conta com um “velocímetro” para que a população possa ver a evolução dos casos e das previsões, todos os dias, pela internet. Mas é necessário registrar que o modelo é alimentado por dados organizados e fornecidos pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio que podem sofrer variações por problemas de notificação, entre outras ocorrências que influenciam os resultados”, conclui Travassos.

    Assessoria de Imprensa do Gabinete da Reitora

    Ascom/CES-RJ

    Desde o início da pandemia no Brasil, o Conselho Nacional de Saúde (CNS) vem produzindo inúmeros documentos para os órgãos do Executivo, Legislativo e Judiciário com foco no combate à pandemia. Confira as notas públicas, recomendações, cartas, parecer técnico, pacote de medidas, orientações, moções, dentre outros.

  • Notas Públicas
  • Recomendações
  • Cartas
  • Orientações
  • Moções
  • Campanha
  • Recomenda a suspensão imediata das Orientações do Ministério da Saúde para manuseio medicamentoso precoce de pacientes com diagnóstico da COVID-19, como ação de enfrentamento relacionada à pandemia do novo coronavírus.

    RECOMENDAÇÃO Nº 041, DE 21 DE MAIO DE 2020
    Recomenda ações sobre o uso das práticas integrativas e complementares durante a pandemia da Covid-19.

    RECOMENDAÇÃO Nº 040, DE 18 DE MAIO DE 2020
    Recomenda a revisão da Nota Técnica nº 12/2020 e a implementação de outras providências para garantir os direitos das pessoas com sofrimento e/ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas, no contexto da pandemia pelo Covid-19.

    RECOMENDAÇÃO Nº 039, DE 12 DE MAIO DE 2020
    Recomenda aos Governadores Estaduais e Prefeitos Municipais o estabelecimento de medidas emergenciais de proteção social e garantia dos direitos das mulheres.

    RECOMENDAÇÃO Nº 038, DE 11 DE MAIO DE 2020
    Recomenda ao Ministério da Saúde a inclusão das Instituições de Longa Permanência de Idosos (ILPI) na portaria nº 492/2020, que instituiu o programa “O Brasil conta Comigo”.

    RECOMENDAÇÃO Nº 037, DE 11 DE MAIO DE 2020.
    Recomenda ao Congresso Nacional a tramitação em regime de urgência dos projetos de lei 1267/2020, 1291/2020 e 1444/2020, que estabelece medidas emergenciais de proteção à mulher vítima de violência doméstica durante a emergência de saúde pública decorrente da pandemia do coronavirus.

    RECOMENDAÇÃO Nº 036, DE 11 DE MAIO DE 2020
    Recomenda a implementação de medidas de distanciamento social mais restritivo (lockdown), nos municípios com ocorrência acelerada de novos casos de COVID-19 e com taxa de ocupação dos serviços atingido níveis críticos.

    RECOMENDAÇÃO Nº 035, DE 11 DE MAIO DE 2020
    Recomenda ações relativas à saúde do povo Cigano/Romani no contexto da pandemia da Covid-19, provocada pelo novo coronavírus, SARS-CoV-2.

    RECOMENDAÇÃO Nº 034, DE 07 DE MAIO DE 2020
    Recomenda medidas para garantir uma produção sustentável, distribuição e doação de alimentos, com respeito à natureza e aos direitos dos agricultores familiares, povos indígenas e povos e comunidades tradicionais.

    RECOMENDAÇÃO Nº 033, DE 05 DE MAIO DE 2020
    Recomenda medidas de transparência na divulgação dos dados estatísticos e notificações compulsórias dos agravos em saúde do/a trabalhador/a devido ao COVID-19.

    RECOMENDAÇÃO Nº 032, DE 05 DE MAIO DE 2020
    Recomenda medidas prioritárias para trabalhadoras e trabalhadores dos serviços públicos e atividades essenciais, nas ações estratégicas do Ministério da Saúde.

    RECOMENDAÇÃO Nº 031, DE 30 DE ABRIL DE 2020
    Recomenda medidas emergenciais complementares que visam a garantia dos direitos e da proteção social das pessoas com deficiência no contexto da COVID-19.

    RECOMENDAÇÃO Nº 030, DE 27 DE ABRIL DE 2020
    Recomenda medidas que visam a garantia dos direitos e da proteção social das Pessoas com Doenças Crônicas e Patologias.

    RECOMENDAÇÃO Nº 029, DE 27 DE ABRIL DE 2020
    Recomenda ações relativas ao combate ao racismo institucional nos serviços de saúde no contexto da pandemia da Covid-19, provocada pelo novo coronavírus, SARS-CoV-2.

    RECOMENDAÇÃO Nº 028, DE 22 DE ABRIL DE 2020
    Recomenda ao Congresso Nacional ações relativas aos créditos extraordinários aprovados durante a vigência do Decreto de Calamidade Pública.

    RECOMENDAÇÃO Nº 027, DE 22 DE ABRIL DE 2020
    Recomenda aos Poder Executivo, federal e estadual, ao Poder Legislativo e ao Poder Judiciário, ações de enfrentamento ao Coronavírus.

    RECOMENDAÇÃO Nº 026, DE 22 DE ABRIL DE 2020
    Recomenda aos gestores do SUS, em seu âmbito de competência, que requisitem leitos privados, quando necessário, e procedam à sua regulação única a fim de garantir atendimento igualitário durante a pandemia.

    RECOMENDAÇÃO Nº 025, DE 20 DE ABRIL DE 2020
    Recomenda a aprovação do PL 1685/2020, que dispõe sobre medidas emergenciais de aquisição de alimentos para mitigar os impactos da pandemia do COVID-19.

    RECOMENDAÇÃO Nº 024, DE 20 DE ABRIL DE 2020
    Recomenda ações relativas à atuação de estudantes de saúde em formação no contexto da Ação Estratégica “O Brasil Conta Comigo”.

    RECOMENDAÇÃO Nº 023, DE 09 DE ABRIL DE 2020
    Recomenda à Anvisa a elaboração, disponibilização e ampla divulgação de material acessível a todas as pessoas contendo instruções técnicas oficiais no que se refere a alimentos e produtos durante a pandemia provocada pelo novo coronavírus.

    RECOMENDAÇÃO Nº 022, DE 09 DE ABRIL DE 2020
    Recomenda medidas com vistas a garantir as condições sanitárias e de proteção social para fazer frente às necessidades emergenciais da população diante da pandemia da COVID-19.

    RECOMENDAÇÃO Nº 021, DE 09 DE ABRIL DE 2020.
    Recomenda à Câmara dos Deputados o não acolhimento do Requerimento de Urgência no 511/2020.

    RECOMENDAÇÃO Nº 020, DE 07 DE ABRIL DE 2020
    Recomenda a observância do Parecer Técnico nº 128/2020, que dispõe sobre as orientações ao trabalho/atuação dos trabalhadores e trabalhadoras, no âmbito dos serviços de saúde, durante a Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional em decorrência Doença por Coronavírus – COVID-19.

    RECOMENDAÇÃO Nº 019, DE 06 DE ABRIL DE 2020.
    Recomenda medidas que visam a garantia dos direitos e da proteção social das pessoas com deficiência e de seus familiares.

    RECOMENDAÇÃO Nº 018, DE 26 DE MARÇO DE 2020.
    Recomenda a observância do Parecer Técnico nº 106/2020, que dispõe sobre as orientações ao trabalho/atuação dos Residentes em Saúde, no âmbito dos serviços de saúde, durante a Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional em decorrência Doença por Coronavírus – COVID-19.

    RECOMENDAÇÃO Nº 017, DE 24 DE MARÇO DE 2020
    Recomenda ao Comitê de Crise para Supervisão e Monitoramento dos Impactos da Covid-19 a adoção de medidas com vistas à garantia do abastecimento de água em todas as regiões do país.

    RECOMENDAÇÃO Nº 016, DE 24 DE MARÇO DE 2020
    Recomenda ao Ministério da Economia, aos Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal e ao Presidente do Supremo Tribunal Federal a adoção de providências em razão da edição da Medida Provisória no 927/2020.

    MOÇÃO DE APOIO Nº 003, DE 07 DE ABRIL DE 2020
    Manifesta apoio ao Projeto de Lei nº 1462/2020, que dispõe sobre a concessão de licença compulsória, temporária e não exclusiva, para a exploração de patente.

    Coronavírus: CNS lança campanha de proteção aos trabalhadores e trabalhadoras de serviços essenciais, DE 30 DE ABRIL DE 2020

    Leia mais: CES-RJ subscreve documentos do CNS relativos à pandemia

    A Comissão Executiva do Conselho Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, em sintonia com as análises e recomendações do colegiado do Conselho Nacional de Saúde referentes à pandemia do novo coronavírus, subscreveu diversos documentos da entidade nacional no que tange ao enfrentamento da pandemia. São eles:

    1 – Campanha do CNS para a unificação de todos os leitos de UTI (fila única),

    2 – A recomendação de medidas para garantir uma produção sustentável, distribuição e doação de alimentos, com respeito à natureza e aos direitos dos agricultores familiares, povos indígenas e povos e comunidades tradicionais. BAIXE

    3 – A recomendação para ações relativas à saúde do povo Cigano/Romani no contexto da pandemia da Covid- 19, provocada pelo novo coronavírus, SARS-CoV-2. BAIXE

    4 – A recomendação da implementação de medidas de distanciamento social mais restritivo (lockdown), nos municípios com ocorrência acelerada de novos casos de COVID-19 e com taxa de ocupação dos serviços atingido níveis críticos. BAIXE

    5 – A recomendação ao Congresso Nacional a tramitação em regime de urgência dos projetos de lei 1267/2020, 1291/2020 e 1444/2020, que estabelece medidas emergenciais de proteção à mulher vítima de violência doméstica durante a emergência de saúde pública decorrente da pandemia do coronavirus. BAIXE

    6 – A recomendação ao Ministério da Saúde a inclusão das Instituições de Longa Permanência de Idosos (ILPI) na portaria nº 492/2020, que instituiu o programa “O Brasil conta Comigo”. BAIXE

    7 – A recomendação aos Governadores Estaduais e Prefeitos Municipais o estabelecimento de medidas emergenciais de proteção social e garantia dos direitos das mulheres. BAIXE

    8 – A recomendação medidas prioritárias para trabalhadoras e trabalhadores dos serviços públicos e atividades essenciais, nas ações estratégicas do Ministério da Saúde. BAIXE

    9 – A recomendação de medidas de transparência na divulgação dos dados estatísticos e notificações compulsórias dos agravos em saúde do/a trabalhador/a devido ao COVID-19. BAIXE

    O CES-RJ também subscreveu a nota da Rede Brasileira de Inclusão
    da Pessoa com Deficiência – Rede-In, cujo tema é Todas as Pessoas Importam que alerta as autoridades públicas sobre o risco de exclusão no atendimento a pessoas com deficiência, na pandemia de Covid-19. BAIXE.

    Daniel Spirin Reynaldo/Ascom CES-RJ