Notícias

Leia mais: CES-RJ realiza seminário sobre hanseníase e tuberculose na próxima quinta-feira (22)

O Conselho Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, através da sua Comissão de Educação Permanente, realiza na próxima quinta-feira (22/04) o ‘Seminário Estadual Tuberculose e Hanseníase’, contando com a presença de representantes da Secretaria de Estado de Saúde do RJ, conselheiros estaduais de saúde e profissionais das áreas.

Serão debatidos temas como a Política Estadual sobre Tuberculose, a Política Estadual de Hanseníase, os dados epidemiológicos da tuberculose e da hanseníase no estado do Rio de Janeiro e a participação das ONGs de tuberculose e hanseníase no atendimento e assistência à população.

O seminário vai ao ar a partir das 14h na página oficial do CES-RJ no Facebook.

Confira a programação preliminar:

14:00 às 14:10 – Mesa de Abertura

  •  Presidente do Conselho Estadual de Saúde e Secretário de Estado de Saúde, Carlos Alberto Chaves ou um representante.
  •  Coordenadora da Comissão da Educação Permanente do Conselho Estadual de Saúde, Zaira da Costa.
  • Apresentação da Comissão de Educação Permanente do CES-RJ.

Mesa 1 Tema: Apresentação da Política Estadual sobre Tuberculose (Enfermeira Marnelli Martins, gerente de tuberculose – SES) e Política Estadual de Hanseníase (Drª Maria Eugênia, médica da Gerência de Hanseníase – SES)  

Mesa 2 Tema: Dados epidemiológicos da tuberculose e da hanseníase no estado do RJ, (Marnelli Martins, gerente de tuberculose – SES) e (Drª Maria Eugênia, médica da Gerência de hanseníase – SES) 

Mesa 3 Tema: Participação das ONGs de tuberculose e hanseníase.  Representante da hanseníase: Simone Alves Reis, conselheira representante do MORHAN e Artur Custódio, coordenador nacional do MORHAN. Juliana Gomes Reiche, representante da tuberculose do Centro de Promoção à Saúde – CEDAPS.

Mesa de debate: Dr. Guilherme Pinheiro, médico e conselheiro representante do segmento gestor.

Encerramento: Após debate, diante das perguntas/propostas será elaboração de um documento para enviar a todas as pessoas que participaram. Haverá certificado.

Momento Cultural:  ONG de tuberculose ou a leitura de uma poesia (tuberculose) e vídeo de 3 minutos, teatro bacurau. (hanseníase)

Local:  Transmissão ao vivo Facebook e pelo aplicativo Zoom Meetings.

Daniel Spirin Reynaldo/Ascom CES-RJ

Leia mais: Audiência Pública da Alerj discutiu a ampliação de leitos SUS para Covid-19 no estado do RJ

Hoje pela manhã, a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro – Alerj e a Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores do município se reuniram em transmissão virtual na TV Alerj para discutir a ampliação dos leitos de Covid-19 no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS no estado.

Estiveram presentes, além de deputados e vereadores, a presidente da Comissão de Saúde da Alerj, Martha Rocha,o presidente do Conselho Nacional de Saúde, Fernando Pigatto, a coordenadora da Comissão Executiva do Conselho Estadual de Saúde do RJ, Zaira da Costa, os secretários de saúde do estado e município, Carlos Alberto Chaves e Daniel Soranz, o superintendente do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro, George Divério e Maria de Fátima Gustavo Lopes, presidente do Conselho Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.

O tema desta audiência ganhou muita importância na sociedade após a constatação de falta de leitos de enfermaria e UTI no estado do RJ, o que gerou um aumento exponencial na fila de espera de pacientes contaminados pela Covid-19. Dados divulgados pelos painéis de monitoramento da pandemia, tanto do estado quanto do município, chegaram a apontar mais de mil pacientes aguardando uma vaga na rede pública. Em que pese a implementação de medidas restritivas municipais e estaduais no último mês – que fez reduzir sensivelmente o número de internados – a fila da regulação ainda se encontra alta e demandando atenção.

Neste sentido, o superintendente do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro, o coronel da reserva do Exército, George Divério, foi indagado pelos deputados e vereadores acerca das ações do MS para ampliar a oferta de leitos nos hospitais federais.

Segundo ele, é fato que a rede federal apresenta deficiências de recursos humanos mas que o processo de contratação de 4.117 profissionais tem por objetivo atenuar o impacto da falta de médicos e enfermeiros para o enfrentamento da Covid-19. Nas palavras de Divério “há mais leitos do que profissionais disponíveis para operá-los”.

Num determinado momento da sua fala, o superintendente afirmou que parte dos problemas da falta de RH seria o fato de que “alguns profissionais de saúde não cumprirem a carga horária e estarem se recusando a trabalhar no atendimento direto ao público”. Esta afirmação gerou uma certa indignação do público que participava da audiência via chat do YouTube. Alguns classificaram a fala do superintendente de “falta de respeito” com os profissionais que atuam na linha de frente da pandemia.

Divério prosseguiu desmentindo a suposta estadualização dos hospitais federais. O assunto ganhou destaque nas últimas semanas após o governador em exercício, Cláudio Castro, confirmar que o Ministério da Saúde teria autorizado a estadualização do Hospital da Lagoa. Durante viagem à Brasília, Castro afirmou que, aos poucos, outros hospitais deveriam ser estadualizados ou ter gestão compartilhada com o governo federal. A proposta, segundo ele, seria abrir leitos que estariam parados nas nove instituições federais no Rio de Janeiro (Into, Inca, INC, Andaraí, Bonsucesso, Cardoso Fontes, Ipanema, Lagoa e Servidores do Estado sob administração direta do Ministério da Saúde (MS). Divério revelou que, de fato, um encontro ocorreu entre o ministro da Saúde, Eduardo Queiroga, e Castro, para tratar do tema, mas que, após a observação de um estudo técnico, “se achou por bem não estadualizar ou privatizar qualquer unidade de saúde”. Sobre o kit intubação, foi dito que o Ministério está empenhado em adquirir os medicamentos na quantidade necessária para suprir as demandas dos hospitais.

Por fim, o representante do ministério afirmou que o núcleo estadual já enviou ofício ao Ministério da Economia para a abertura de concurso público para a contratação de profissionais de saúde. Mas, segundo Divério, o problema é orçamentário e somente o governo federal poderá dar uma resposta.

Secretário de estado de saúde divulga total de leitos disponíveis

O secretário de estado de saúde do RJ, Carlos Alberto Chaves, ao ser indagado pelo deputado Paulo Pinheiro, divulgou o total de leitos municipais, estaduais e federais disponíveis e regulados. Segundo Chaves, existem 1.580 leitos de enfermaria e 1.970 leitos de UTI em utilização. Chaves lamentou o fato de alguns leitos em municípios não estarem disponíveis na Regulação, mesmo podendo ser aproveitados. Até ontem, 354 pacientes aguardavam na fila.

Recomendações do CNS poderiam ter atenuado a crise sanitária no Brasil

Fernando Zasso Pigatto, presidente do Conselho Nacional de Saúde, destacou que é muito importante se pensar os leitos dos hospitais do Rio de Janeiro como parte da totalidade do Sistema Único de Saúde. Neste sentido, “seria um instrumento que atende as necessidades de saúde da população, se sobrepondo a qualquer outro interesse”. Por conta disso, prosseguiu, que o “CNS insistiu desde o início da pandemia na importância de uma coordenação nacional articulada entre a comunidade científica, os poderes constituídos e o Controle Social.

Leia mais: Audiência Pública da Alerj discutiu a ampliação de leitos SUS para Covid-19 no estado do RJ

“Quem achou que era uma gripezinha está praticando o genocídio no país”, Fernando Pigatto

Pigatto fez questão de reafirmar que, sobre os leitos, o Conselho Nacional de Saúde defende a gestão pública e estatal dos hospitais federais, com a participação dos trabalhadores e trabalhadoras, usuários do SUS, movimentos sociais e sindicais nos debates sobre funcionamento, atendimento e operacionalização.

A gestão não pode ser feita em gabinetes e nem apenas entre gestores, disse Pigatto.

O presidente do CNS finalizou sua fala se manifestando contrário à estadualização de hospitais no RJ e afirmou ser necessário acelerar a reabertura do Hospital Federal de Bonsucesso para suprir a carência de vagas em leitos de enfermaria e UTI e de recursos humanos, estes últimos com a contratação via concurso público e não por contratos precários. A revogação do Teto de Gastos e o desfinanciamento do SUS são fundamentais para que o sistema não sofra com a perda de cerca de 60 bilhões anuais, disse. Pigatto completou dizendo ser necessário combater as fake news, as ideias de ‘tratamento precoce da Covid-19’, e exigir a vacina para todos e todas, sem a prática de ‘fura-filas’.

CES-RJ presente com a coordenadora da Comissão Executiva Zaira da Costa

O Conselho Estadual de Saúde do Rio de Janeiro esteve representado pela coordenadora da Comissão Executiva, Zaira da Costa. Durante sua participação, Zaira agradeceu aos profissionais de saúde “que se arriscam diariamente no enfrentamento da pandemia” e que muitas vezes “vão à óbito”. Destacou também a dificuldade observada nos três níveis da administração para solucionar a falta de leitos e no combate á Covid-19. Segundo Zaira, a questão da política de saúde não é um tema de governo, mas de Estado.

Chama a atenção que o Rio de Janeiro chegou ao topo de mortes por tuberculose, chegou ao topo em letalidade da Covid-19 e, pela primeira vez, os óbitos ultrapassaram o número de nascidos vivos, afirmou Zaira.

Zaira da Costa alertou que o “estado do Rio de Janeiro está caminhando para uma guerra de extermínio, onde a Covid está atacando, dessa vez, os mais jovens”. Por fim, a representante do CES-RJ questionou sobre a rápida diminuição do tempo de internação nas UTIs no estado. Outros conselheiros estaduais e municipais também tiveram participação ativa no chat da TV Alerj.

Presidente do CMS do Rio de Janeiro manifestou preocupação com o adoecimento de profissionais

A presidente do Conselho Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Maria de Fátima Gustavo Lopes, se mostrou bastante preocupada com a divulgação de casos de adoecimento entre profissionais de saúde que atuam na linha de frente do combate à pandemia. Maria de Fátima também argumentou que o incêndio no HFB inutilizou apenas uma das seis alas do hospital, não fazendo sentido a interrupção de diversos outros serviços prestados na unidade.

A audiência teve início por volta das 11h e terminou às 13:30. Acesse para assistir.

Leia mais: Audiência Pública da Alerj discutiu a ampliação de leitos SUS para Covid-19 no estado do RJ

Daniel Spirin Reynaldo/Ascom CES-RJ

Para registrar a Semana da Saúde, o Conselho Estadual de Saúde do Rio de Janeiro realizou uma série de atividades online. Foi ao ar na página oficial do CES-RJ no Facebook um seminário sobre a saúde das populações do campo, das florestas e água, live sobre a saúde da população negra em tempos de Covid-19, live sobre as comorbidades e a pandemia, live sobre o Dia Mundial da Saúde e pesquisa sobre dados da Covid-19 voltada para conselheiros. Todos os eventos estão disponíveis também na CES-RJ TV.

 

Pesquisa sobre dados da Covid-19 voltada para conselheiros

Leia mais: CES-RJ realizou série de atividades durante a Semana da Saúde 2021

https://youtu.be/McJNVd2JVUA

 

Live sobre a vulnerabilidade da saúde da população negra em tempos de Covid-19

Leia mais: CES-RJ realizou série de atividades durante a Semana da Saúde 2021

https://youtu.be/ga-vRiWkybk

 

Live sobre o Dia Mundial da Saúde

Leia mais: CES-RJ realizou série de atividades durante a Semana da Saúde 2021

https://youtu.be/do-QOy7saGM

 

Seminário sobre a saúde das populações do campo, das florestas e água

Leia mais: CES-RJ realizou série de atividades durante a Semana da Saúde 2021

https://youtu.be/p7DlPzhmgXo

 

Live 'Prevalência das comorbidades e a pandemia

Leia mais: CES-RJ realizou série de atividades durante a Semana da Saúde 2021

https://youtu.be/r--8bsnZXEk

 

Daniel Spirin Reynaldo/Ascom CES-RJ

A 23ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza começa no dia 14 de abril em todo o estado do Rio. A vacina da gripe é fundamental para prevenir o surgimento de complicações decorrentes da doença, óbitos e sobrecarga dos serviços de saúde num momento como este, de pandemia. Por reduzir a carga da doença, diminui os sintomas que podem ser confundidos com os da Covid-19.
A expectativa da SES é de que 6,8 milhões de pessoas sejam imunizadas, o que corresponde a 90% dos grupos prioritários.
Leia mais: Começa a 23ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza
Leia mais: CES-RJ prepara atividades online para marcar a Semana da Saúde 2021

As atividades serão concentradas na Semana de 5 a 11 de abril, mas são estimuladas ações ao longo de todo o mês

O Conselho Nacional de Saúde (CNS) está articulando uma série de atividades virtuais e simbólicas com a rede de conselhos, movimentos, entidades e frentes para o mês de abril, definido como o mês da Saúde. O tema que vai pautar as atividades: “Em defesa do SUS e da vida de todas as pessoas” foi aprovado nesta sexta-feira (26/03), durante a 67ª Reunião Extraordinária do colegiado. 

O CNS vai concentrar as atividades na Semana de 5 a 11 de abril, mas estimula os conselhos de saúde e a sociedade a promoverem atividades ao longo de todo o mês, conforme disponibilidade de agendas. “O importante é que todos e todas nós possamos nos unificar na defesa da Vida e do SUS neste mês de abril”, destacou a conselheira nacional de Saúde Vanja dos Santos, que falou representando o Fórum de Usuárias e Usuários do SUS (ForSus).

Leia mais: CES-RJ prepara atividades online para marcar a Semana da Saúde 2021

O objetivo do mês de visibilidade à Saúde Pública é defender o Sistema Único de Saúde (SUS) como política pública inclusiva e de qualidade, fruto da conquista do povo brasileiro e seu papel fundamental para o combate à pandemia da Covid-19. Também, a garantia da vacinação para todas e todos. 

“Nós sugerimos que seja o mês da Saúde. Temos pautas muito urgentes e precisamos apontar as nossas defesas de forma contundente e reafirmá-las neste mês”, destacou a conselheira nacional de Saúde, Priscilla Viegas, que falou representando o Fórum das Entidades Nacionais dos Trabalhadores da Área de Saúde (Fentas). 

Estão previstas entre as atividades, a publicação de vídeos e depoimentos, produção de documento informativo para mobilização da população, atividades ao vivo no Instagram, publicação de artigos, lives, tuitaços, campanha com divulgação de cards, ações de comunicação em rádios comunitárias, plenárias estaduais, municipais e locais de saúde, entre outras atividades. 

Estamos há mais de um ano enfrentando a pandemia e o SUS que salva vidas continua sendo atacado. Nossa mobilização vai ser intensificada ainda mais no dia 7, na semana e em todo mês de abril", afirmou o presidente do CNS, Fernando Pigatto, que coordenou o item da pauta na reunião extraordinária.

Como participar?

Promova e participe das atividades online da Semana da Saúde 2021 e ajude a fortalecer a rede em defesa do SUS e da vida e a vacinação para toda a população. Encaminhe para o Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. fotos das atividades online, com nome da cidade, estado e data de realização. Utilize as hashtags: #SemanaSaúde2021 #EuDefendoSUS #VacinaParaTodaseTodos #SUScombateCoronavírus em tudo que você postar.

Dia Mundial da Saúde

O Dia Mundial da Saúde é comemorado em 7 de abril. A data coincide com a criação da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1948. O conceito de Saúde definido pela OMS é amplo e não se restringe apenas a ausência de enfermidades, sendo: “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afeções e enfermidades”.

Assista na íntegra a  67ª Reunião Extraordinária do CNS

Foto: Mídia Ninja

Ascom CNS

CES-RJ prepara série de atividades

Para celebrar a Semana da Saúde, o Conselho Estadual de Saúde do Rio de Janeiro também preparou uma série de atividades online. Será realizado um seminário sobre a saúde das populações do campo, das florestas e água, live sobre a saúde da população negra em tempos de Covid-19, live sobre as comorbidades e a pandemia, live sobre o Dia Mundial da Saúde e pesquisa sobre dados da Covid-19 voltada para conselheiros. Confira a programação:

 Leia mais: CES-RJ prepara atividades online para marcar a Semana da Saúde 2021

Leia mais: Pesquisa de dados e informações sobre saúde e Covid-19 nos municípios e estado

Na próxima segunda-feira (05), o Conselho Estadual de Saúde vai oferecer uma aula virtual sobre 'Pesquisas de dados e informações sobre saúde e Covid-19 nos municípios e estado', com a participação da conselheira estadual Ana Lúcia.

Com o objetivo de facilitar a pesquisa destes dados relacionados à pandemia e Covid-19 e sabê-los aonde encontrar, as orientações serão voltadas para os (as) conselheiros (as) municipais e estaduais de saúde de todas as regiões.

A participação será na modalidade virtual através do aplicativo de videoconferências Zoom e terá início a partir das 9h.

 

Daniel Spirin Reynaldo/Ascom CES-RJ

Leia mais: Rio e Niterói terão bares, restaurantes e escolas fechados durante o 'Superferiadão'

Divergências entre prefeitos e governador sobre lockdown e flexibilização não foram superadas apesar das reuniões específicas para tratar do assunto

Os prefeitos do Rio e Niterói, Eduardo Paes e Axel Grael, chegaram a conclusão, após ouvirem comitês científicos, entidades de classe e profissionais de saúde, que a única maneira de evitar o completo colapso nas unidades hospitalares é decretar um lockdown completo durante 10 dias por conta da pandemia do novo coronavírus. Foram diversas as reuniões entre eles e o governador em exercício do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, para definir novas medidas de restrição, porém, sem acordo.

No último sábado, Castro havia se reunido com representantes do comércio, hotelaria e supermercados, dentre outros, para decidir sobre as medidas de enfrentamento da pandemia do novo coronavírus no estado. O governador salientou que é necessário escutar e “manter o diálogo com todos os setores envolvidos”. Neste encontro, estiveram presentes o presidente da Fecomércio, Antonio Florencio de Queiroz Junior; a presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro, Ângela Costa; o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, Paulo Michel; o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, Pedro Hermeto; o presidente da Associação dos Supermercados do Rio, Pedro Paulo; o presidente do MetrôRio, Guilherme Ramalho; os deputados federais Dr. Luizinho e Hugo Leal, os deputados estaduais Marcio Pacheco (líder do Governo), Rodrigo Amorim e Léo Vieira, além de representantes de Firjan, Supervia,  Fetranspor, Sindicato dos Bares e Restaurantes do Rio, Associação de Empresas de Eventos, Apresenta Rio e Multiplan.

De acordo com o presidente executivo da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro, Fábio Rossi de Queiróz, em seu perfil no Instagram, “o governador declarou-se contra o lockdown e o setor produtivo apoiou essa declaração e ficou combinado que haverá um superferiadão entre os dias 26 de março e 4 de abril”.

Castro demonstrou alinhamento com os empresários. Afirmou que é preciso “ouvir todas as necessidades e aflições do setor produtivo. A preocupação é principalmente com a vida das pessoas, mas temos que preservar o emprego, dialogar e garantir o equilíbrio da sociedade. É fundamental analisar os dados diariamente para tomarmos as decisões corretas para cada momento da pandemia. E é isso que estou fazendo. Tudo com base em dados técnicos”.

Sem acordo, em reunião nesta segunda-feira, sobre o fechamento total dos setores não essenciais, os prefeitos divulgaram agora a tarde que os dois municípios irão proibir o funcionamento de bares, restaurantes e escolas, independentemente da orientação estadual.

Leia mais: Rio e Niterói terão bares, restaurantes e escolas fechados durante o 'Superferiadão'https://cesrj.files.wordpress.com/2021/03/banhista.jpg?w=150 150w, https://cesrj.files.wordpress.com/2021/03/banhista.jpg?w=300 300w, https://cesrj.files.wordpress.com/2021/03/banhista.jpg?w=768 768w, https://cesrj.files.wordpress.com/2021/03/banhista.jpg 1086w" sizes="(max-width: 1024px) 100vw, 1024px" style="box-sizing: inherit; border: 0px; max-width: 100%; height: auto; border-radius: inherit;">
Banhista gesticula para agente ao ser retirado da praia de Ipanema Foto: Marcia Foletto/Agência O Globo

Também agora a tarde, o médico Daniel Becker, membro do Comitê Científico de Acompanhamento de Ações contra a Covid-19 da Prefeitura do Rio, do Instituto de Saúde Coletiva da UFRJ, divulgou um vídeo em seu Instagram afirmando a necessidade de lockdown urgente na cidade:

“Estamos na pontinha do precipício. Se a gente não fizer nada, a saúde vai entrar em colapso. E isso não é grave só para quem tem Covid. É grave para todos nós. Qualquer tipo de atendimento em hospital é arriscado não termos recurso para poder realizar. E, pior ainda, podemos ter falta de insumos fundamentais, como por exemplo essa questão sobre os kits de intubação. Imagine uma pessoa ser intubada sem sedativo? Imagine uma pessoa que se acidenta no trânsito e não tem ambulância para levar, hospital para receber? Uma mulher grávida que possa estar em um parto complicado e não tem um CTI para receber… É muito grave o que está acontecendo. Precisamos, infelizmente, fechar a cidade por um certo período”

Veja a seguir o que poderá funcionar e o que não terá permissão para abrir:

Não poderão funcionar:

  • lojas de comércio não essencial;
  • shoppings;
  • bares, lanchonetes e restaurantes (só podem funcionar no esquema drive thru ou entrega);
  • boates;
  • danceterias;
  • museus;
  • galerias;
  • bibliotecas;
  • salões de cabeleireiro;
  • clubes;
  • quiosques;
  • parques de diversão
  • escolas
  • universidades
  • creches
  • cirurgias e procedimentos eletivos em unidades da rede pública
  • eventos esportivos (incluindo jogos de futebol)
  • permanência nas praias seguem proibidas (atividades físicas individuais permitidas)
  • estabelecimento de ensino de esportes, música, arte, cultura, cursos de idiomas, cursos livres, preparatórios e profissionalizantes (presenciais)
  • centro de treinamento e formação de condutores
Poderão funcionar (com restrições):
  • bancas de jornal, sendo proibidas a venda de bebida alcoólica
  • supermercado;
  • farmácia;
  • atividades físicas individuais em parques e praias;
  • transporte;
  • comércio atacadista;
  • pet shop;
  • lojas de material de construção;
  • locação de carros;
  • serviços funerários;
  • bancos
  • serviços médicos
  • Mecânicas e loja de autopeça
  • Hotelaria, com serviço de alimentação restrito a hospedes
  • igrejas
  • postos de combustíveis
  • feiras livres
  • serviços de telecomunicações, teleatendimento e call center

As prefeituras ainda irão publicar decretos com mais detalhes.

Paes chama de ‘CastroFolia’ medida do governador do RJ para abrir bares e restaurantes no ‘superferiado’

Castro diz que municípios não vão poder mandar fechar bares e restaurantes no ‘superferiadão’; especialistas questionam

Decreto mais rígido do Rio contra Covid prevalece sobre regra do governo estadual, dizem especialistas

Daniel Spirin Reynaldo/Ascom CES-RJ

Leia mais: A OMS recomenda continuar a vacinação contra Covid-19 com o medicamento AstraZeneca

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que os benefícios da vacina contra covid-19 desenvolvida pela biofarmacêutica britânica AstraZeneca e pela Universidade de Oxford superam seus riscos e recomenda que a vacinação com esse medicamento seja continuada.

Na semana passada, alguns países da União Europeia suspenderam temporariamente o uso da vacina contra o coronavírus da AstraZeneca como medida de precaução, devido a relatos de coágulos sanguíneos em pessoas que receberam o medicamento. Enquanto outros países da UE, que também consideraram os mesmos relatórios, decidiram continuar usando esta fórmula em seus programas de imunização, a OMS disse em um comunicado .

"A vacinação contra covid-19 não reduzirá doenças ou mortes por outras causas. Os efeitos tromboembólicos são conhecidos por ocorrerem com frequência. O tromboembolismo venoso é a terceira doença cardiovascular mais comum em todo o mundo", acrescenta.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, os possíveis efeitos adversos após a administração de um medicamento não estão necessariamente relacionados à vacina, embora enfatize que as causas devem ser investigadas.

Após a decisão de alguns países europeus de descontinuar o uso da vacina, a AstraZeneca disse que a segurança de seu medicamento foi amplamente estudada em ensaios clínicos em humanos e que os dados revisados ​​por especialistas independentes confirmaram que o medicamento é geralmente bem tolerado.

Via RT Espanhol

Foto: Virginia Mayo/AP

Leia mais: Governo do RJ autoriza a compra de 5 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19

Aquisição dos imunizantes deverá ser intermediada por comitê coordenado pelas secretarias da Casa Civil e Saúde

O governador em exercício do Rio, Cláudio Castro (PSC), autorizou o comitê estadual a comprar cinco milhões de doses da vacina contra a Covid-19 para entrega imediata.

O anúncio foi feito neste sábado (13), um dia após a criação do comitê.

Ficará a cargo do grupo, coordenado pelas secretarias da Casa Civil e de Saúde, intermediar a aquisição das doses com os laboratórios. O custo estimado dessa compra é de até R$ 300 milhões, que serão pagos pelo governo do estado.

Leia mais
MP pede à Justiça acesso a dados sobre vacinação de Duque de Caxias
Em meio ao agravamento da Covid, RJ anuncia novas medidas de restrição no estado
Depois da primeira dose, mortes de idosos com mais de 90 anos caem 34% no Rio

Castro passou a manhã deste sábado em contato com prefeitos e outros governadores para viabilizar a aquisição das doses.

O decreto que instituiu a criação do comitê para viabilizar a compra de vacina contra a Covid-19, por fora do Plano Nacional de Imunização, foi publicado na noite da última sexta-feira (12).

O comitê é formado pelo governador, pelo secretário de Saúde, Carlos Alberto Chaves, pelo secretário da Casa Civil, Nicola Miccione, pelo procurador-geral do estado, Bruno Dubeux, e pelo controlador-geral do estado, Francisco Soares.

CNN Brasil

Foto: Benoit Tessier/Reuters

Leia mais: População marginalizada é tema de seminário do CES-RJ no próximo dia 11 de março

O Conselho Estadual de Saúde do Rio de Janeiro – CES/RJ, através da iniciativa da sua Comissão de Educação Permanente, vai realizar no próximo dia 11 de março de 2021, a partir das 14h, o segundo seminário do ano, desta vez trazendo para o debate a situação da população marginalizada no estado.

A marginalização de parte dos habitantes fluminenses está relacionada com a exclusão social, política, cultural, econômica e com o distanciamento no acesso aos serviços básicos de saúde e assistência social que abrange os moradores de comunidades carentes, população em situação de rua e vulnerabilidade, desassistidos pelos serviços públicos e sujeitos à toda violência física e psicológica que se possa imaginar.

Tendo em mente tamanho desafio para a abordagem do tema, o CES-RJ vai trazer para este encontro um (a) representante da Superintendência de Atenção Básica da Secretaria de Estado de Saúde e Teodora Rufino (Coordenadora da Área Técnica de Saúde da População de Situação de Rua) da SES/RJ, que vão falar sobre o papel da Atenção Básica nos municípios em relação às populações de favela e o funcionamento do trabalho da SES/RJ com a população de rua, respectivamente.

O Drº GuilhermePinheiro, conselheiro estadual de saúde, dará uma palestra na mesa 2 abordando quais as doenças provenientes que atacam as comunidades mais carentes.

Já na mesa 3, a visão sociológica da população marginalizada do Rio de Janeiro será explanada por Celso de Moraes Vergne, coordenador de Equidade em Saúde e Populações Específicas – SAPV/SES/RJ. Nesta mesa também haverá a participação da Srª Iara Oliveira, do Grupo Alfazendo, da Cidade de Deus, além de representante do Levante Popular da Juventude.

Finalizando as mesas, o conselheiro estadual de saúde Eduardo Novais e Ivani Mendes dos Santos, da Frente Desencarceramento RJ, vão falar sobre avivência e experiência de moradores de comunidades.

A mesa de abertura terá a presença do do presidente do Conselho Estadual de Saúde e secretário de estado de saúde, Carlos Alberto Chaves ou um representante e da coordenadora da Comissão da Educação Permanente do Conselho Estadual de Saúde, Zaira da Costa.

Após debate, diante das perguntas/propostas será elaborado um documento para envio a todos os participantes. Haverá certificado. Ao final, irá ocorrer o Momento Cultural, com a recitação de poesia escrita por uma moradora em situação de rua.

O seminário vai ao ar a partir das 14h na página oficial do CES-RJ no Facebook e estará aberto à participação, em tempo real, de todos.

Confira a programação preliminar:

Seminário de População Marginalizada – 11/03/2021

Dia:  11 de março de 2021 de 14h às 17h

14:00 às 14:10 – Mesa de Abertura

  •  Presidente do Conselho Estadual de Saúde e Secretário de Estado de Saúde, Carlos Alberto Chaves ou um representante.
  •  Coordenadora da Comissão da Educação Permanente do Conselho Estadual de Saúde, Zaira da Costa.
  • Apresentação da Comissão de Educação Permanente do CES-RJ.

Mesa 1:  Tema: Papel da Atenção Básica nos municípios em relação as populações de favela.   (SES – Taís Severino, da Atenção Básica ou um representante.) (14:10) e Teodora Rufino (Coordenadora da Área Técnica de Saúde da População de Situação de Rua). Tema: População de rua, como funciona o trabalho da SES com essa população.  (14:20)

Mesa 2 (PALESTRA):   Tema: Quais as doenças provenientes que atacam essa comunidade? Doenças que cometem essa população? (14:30), com Drº Guilherme Pinheiro

Mesa 3:  Tema: Visão Sociológica da População Marginalizada do RJ (Celso de Moraes Vergne, da Coordenação de Equidade em saúde e Populações Específicas – SAPV/SES/RJ) (14:40) e  Sr.ª Iara Oliveira, Grupo Alfazendo – Cidade de Deus (14:50) e Levante Popular da juventude. (15:00)

Mesa 4:  Tema:Vivência, experiência de moradores de comunidade (15:10) – Eduardo Novais e Ivani Mendes dos Santos (Frente Desencarceramento RJ) (15:20)

Debate: (15:30)

Encerramento: Após debate, diante das perguntas/propostas será elaboração de um documento para enviar a todas as pessoas que participaram. Haverá certificado. (16:05)

Momento Cultural: Poesia de uma moradora de rua.

Local:  Transmissão ao vivo no Facebook e pelo aplicativo Zoom Meetings

Daniel Spirin Reynaldo/Ascom CES-RJ

Leia mais: CNS divulga orientações para a realização de conferências em período pandêmico

Conselho Nacional de Saúde divulgou orientações básicas referentes à realização de conferências de saúde, bem como um passo-a-passo para realizá-las, nomeadamente no período crítico da pandemia do novo coronavírus. Leia:

Apresentação

A Conferência de Saúde é, em conjunto com os Conselhos de Saúde, um dos principais espaços democráticos de construção de políticas de saúde no Brasil, bem como do controle social e da fiscalização da execução de políticas públicas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

A conferência de saúde é um amplo fórum de debates que conta com a participação de toda a sociedade civil e representantes do governo com a finalidade de avaliar, planejar e definir as ações e diretrizes que melhorem a qualidade dos serviços de saúde pública, proporcionando ganhos de qualidade de vida para toda a população e maiores condições para o desenvolvimento da sociedade. Ou seja, a conferência de saúde é um espaço de diagnóstico e debate que objetiva orientar o início do planejamento plurianual da gestão, em todas as esferas de governo.

Nos municípios a conferência de saúde é um momento decisivo de exercício da democracia participativa e da elaboração compartilhada das políticas de saúde locais que incidem diretamente na vida das comunidades e grupos sociais presentes no município, em sua região e em seu estado.

É na conferência de saúde que a população pode expressar suas demandas e pleitear ações e serviços de saúde que atendam às suas necessidades. Essas necessidades são expressas em objetivos de médio e longo prazos para o desenvolvimento da saúde pública municipal, estadual e do Distrito Federal. Após a realização da conferência, as suas propostas devem ser incorporadas no Plano de Saúde municipal, estadual e do Distrito Federal.

Previsão normativa

As conferências de saúde foram previstas pela primeira vez na Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990, que dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde.

Essa lei define a conferência como uma instância colegiada do SUS e determina que a conferência de saúde deve se reunir a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes (Municipal, Estadual/do Distrito Federal e Nacional).

Ainda de acordo com a lei, a conferência deve ser convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, quando o gestor não o fizer, pelo Conselho de Saúde.

A Lei nº 8.142/1990 prevê ainda que a conferência, após convocada, deve ter sua organização e normas de funcionamento definidas em regimento próprio a ser aprovado pelo respectivo Conselho de Saúde.

Sobre os processos de organização da conferência, a Resolução CNS nº 453, de 10 de maio de 2012, prevê no inciso XIX de sua quinta diretriz que é função do Conselho “estabelecer a periodicidade de convocação e organizar as Conferências de Saúde, propor sua convocação ordinária ou extraordinária e estruturar a comissão organizadora, submeter o respectivo regimento e programa ao Pleno do Conselho de Saúde correspondente, convocar a sociedade para a participação nas pré-conferências e conferências de saúde”.

Com isso, definiu-se que, embora a previsão para o processo ascendente da Conferência Nacional seja de 4 anos, os munícipios e estados podem realizar outras conferências próprias ao seu ciclo de mandato, com especial atenção para o período de planejamento das respectivas políticas públicas como o Plano de Saúde e o Plano Plurianual (PPA), por exemplo.

Objetivos da conferência

Os principais objetivos da conferência de saúde podem ser definidos em 4 pontos:

  1. – Reafirmar, impulsionar e efetivar os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde, para garantir a saúde como direito humano, a sua universalidade, integralidade e equidade do SUS, com base em políticas que reduzam as desigualdades sociais e territoriais, conforme previsto na Constituição Federal de 1988, e nas Leis nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 e nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990;
  2. – Mobilizar e estabelecer diálogos com a sociedade acerca da saúde como direito e em defesa do SUS;
  3. – Fortalecer a participação e o controle social no SUS, com ampla representação da sociedade em todas as esferas federativas, do município à união;
  4. – Avaliar a situação de saúde, elaborar propostas a partir das necessidades de saúde e participar da construção das diretrizes do Plano Plurianual (PPA) e dos Planos Municipais, Estaduais e Nacional de Saúde.

Deste modo, deve-se reforçar a importância das conferências de saúde, tendo em vista que elas se prestam à função de fortalecer a democracia

e o SUS como condição necessária para uma saúde pública, universal, integral e equânime para todos os brasileiros e brasileiras, promovendo a participação e o controle social. Com as conferências, é possível buscar a construção de um sistema que garanta acesso democrático à saúde, com foco na promoção, prevenção e atendimento humanizado em saúde.

Passo-a-passo da conferência de saúde

  1. – O Conselho de Saúde aprova a realização da conferência em reunião plenária e encaminha minuta de convocação, com data e tema previsto para os debates, para a autoridade máxima de gestão do SUS em sua respectiva esfera (secretário municipal, estadual ou ministro da saúde);
  2. – A autoridade máxima do SUS edita o documento de convocação da conferência de saúde, via de regra por meio de decreto ou portaria, a ser publicado/a no Diário Oficial e se responsabiliza pelo custeio das ações de realização da conferência;
  3. – Após a publicação no Diário Oficial, o Conselho de Saúde aprova o Regimento da Conferência e constitui uma Comissão Organizadora, com participação paritária de membros dos segmentos representativos do conselho de saúde, da gestão da saúde respectiva e de convidados externos;
  4. – A seguir, a Comissão Organizadora deve atuar:
  5. na mobilização da população, garantindo ampla divulgação nos meios de comunicação locais (estações de rádio, associações de bairro, mídias sociais, etc.);
  6. na organização da programação da conferência, compondo mesas de debate e momentos de deliberação em torno das ações a serem encaminhadas ao gestor acerca do plano de saúde e do PPA;
  7. na confecção dos materiais necessários para subsidiar os debates e orientar a população em torno dos desafios para a área da saúde em sua esfera de competência.
  8. – A realização da conferência deve ser garantida pela gestão, organizada pela Comissão Organizadora e registrada por uma relatoria previamente definida com a função de produzir as atas da conferência e posterior confecção do seu relatório final, do qual deve constar as metas e ações a serem propostas para os gestores incorporarem no Plano de Saúde e no Plano Plurianual local.
  9. – Após a realização da conferência, o Conselho de Saúde deve monitorar a elaboração do Plano de Saúde, do Plano Plurianual (PPA), da Programação Anual de Saúde (PAS) e da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), para avaliar se as propostas votadas e aprovadas na plenária final da

Conferência de Saúde estão contempladas dentre as Diretrizes, Objetivos e Metas presentes nesses instrumentos de planejamento.

Sendo assim, é importante ressaltar que no período em que estamos vivendo, marcado pela pandemia pela Covid-19 e pelas necessárias políticas de distanciamento social, os municípios, estados e o Distrito Federal devem manter as normas sanitárias sugeridas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde.

Deste modo, sugere-se que, sendo possível, o máximo de atividades relativas às conferências e ao planejamento do município ou do estado/Distrito Federal seja realizado de modo virtual com a atenção necessária para a garantia da participação de representantes de toda a sociedade, especialmente, das pessoas mais precarizadas, que precisam de apoio ou auxílio para acessar os ambientes virtuais em que se realizarão as atividades e debates da conferência de saúde.

Desta forma, cumpre-se as orientações contidas na Resolução CNS nº 649, de 12 de novembro de 2020, que disciplina medidas relativas ao funcionamento excepcional dos Conselhos de Saúde, diante das possibilidades de retomada das atividades do controle social. Tal retomada, conforme prevê a resolução acima citada, deve seguir as normas nacionais e internacionais de segurança sanitária e epidemiológica vigentes, dada a sua necessidade para a garantia e o zelo pela integridade física dos/as participantes.

Destaque-se que algumas atividades, como as pré-conferências virtuais ou semipresenciais podem ser realizadas ainda no primeiro semestre de 2021, podendo-se cogitar a possibilidade de realizar conferências presenciais no 2º semestre de 2021 ou no 1º semestre de 2022, caso as condições sanitárias nacionais e locais permitam.

Principais datas do processo de planejamento

  1. – O preenchimento de dados do Sistema de Informações sobre Orçamento Público em Saúde (SIOPS), que tem natureza declaratória, deve ser realizado até final de fevereiro;
  2. – A Programação Anual de Saúde (PAS) deve ser submetida ao Conselho Municipal/Estadual ou do Distrito Federal antes do envio da LDO para o respectivo Legislativo;
  3. – A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deve ser enviada ao legislativo até 15 de abril;
  4. – O Plano de Saúde deve subsidiar o Plano Plurianual (PPA) e, para isso, deve ser submetido ao respectivo Conselho de Saúde antes do encerramento do PPA, que deve incorporar os referidos subsídios; o prazo para envio do Plano Plurianual (PPA) para o Poder Legislativo é de 15 de agosto.

No entanto, essas datas são marcos gerais e não fixos. Por isso, podem ser alteradas em razão da realidade local durante a pandemia da Covid-19 e dos ajustes necessários de serem feitos nos respectivos planos.

Deste modo, é importante observar se há no município uma norma específica, que define a periodicidade e os prazos para cada ação do planejamento. Havendo tal ato normativo, a sugestão é que o Conselho de Saúde verifique junto aos gestores e legisladores as condições de viabilidade para o atendimento desses prazos ou sua adequação para realização ou revisão dos processos de conferência, conforme sugestões expostas neste documento de orientação.

Via CNS

Imagem: reprodução internet

 

BAIXE

Leia mais: Fiocruz afirma que o SUS vive o pior momento da pandemia; taxa de ocupação de leitos ultrapassa...

A Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) informou nesta quinta-feira (25) que o Sistema Único de Saúde (SUS) vive o seu pior momento desde o início da pandemia da Covid-19. Segundo o parecer, em 17 capitais, a taxa de ocupação de leitos ultrapassa os 80%.

De acordo com a instituição, Porto Velho (RO), com lotação de 100%, Rio Branco (AC), com 88,7%, Manaus (AM) com 94,6%, Boa Vista (RR), com 82,2%, Palmas (TO), com 80,2%, São Luís (MA), com 88,1%, Teresina (PI), com 93%, Fortaleza (CE), com 94,4%, Natal (RN), com 89,0%, Recife (PE), com 80,0%, Salvador (BA), com 82,5%, Rio de Janeiro (RJ), com 85,0%, Curitiba (PR), com 90,0%, Florianópolis (SC), com 96,2%, Porto Alegre (RS), com 84,0%, Campo Grande (MS), com 85,5%, e Goiânia (GO), com 94,4% são as mais afetadas no atual cenário.

Segundo o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, “o cenário indica oscilação em torno de um platô. Embora haja tendência de queda em alguns estados,  o crescimento em outros mantém a curva do país em situação de oscilação. Além disso, alerta Gomes, a ocorrência de casos e de óbitos continua em níveis muito altos.

O cenário também preocupa muito na rede privada. Em São Paulo, a taxa de ocupação do hospital Albert Einstein, um dos maiores do país, chegou a 99%.

“No momento em que o Brasil atinge 250 mil mortes por covid-19, a taxa de ocupação de leitos e Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) para casos do novo coronavírus em hospitais privados de São Paulo varia de 80% e 95%. O que vem chamando atenção no volume de internações é a curva de alta ou, na melhor das situações, uma estabilidade num patamar considerado elevado. (Valor)

“Há uma preocupação em relação às próximas semanas em função das aglomerações no Carnaval”, disse Sidney Klajner, presidente do Hospital Albert Einstein“.

Daniel Spirin Reynaldo/Ascom CESRJ

Foto: El País

Leia mais: CES-RJ aprova abertura de Processo Eleitoral triênio 2021/2024

Em Reunião Extraordinária virtual realizada ontem (23/02/2021), o plenário do Conselho Estadual de Saúde do Rio de Janeiro deliberou pela abertura de Processo Eleitoral para o triênio 2021/2024. Os conselheiros aprovaram também a realização de uma futura plenária extraordinária exclusiva para tratar das eleições do colegiado estadual.

Assista a reunião.

 

Daniel Spirin Reynaldo/Ascom CES-RJ

Leia mais: Secretário estadual de saúde assume a presidência do CES-RJ

O Conselho Estadual de Saúde do Rio de Janeiro passou a ter novo presidente oficialmente nesta última quarta-feira (17) após a publicação, em Diário Oficial, do nome de Carlos Alberto Chaves, atual secretário de estado de saúde do RJ, para assumir o cargo no colegiado estadual.

A assunção de Chaves se deu pelo sistema de rodízio estipulado pelo art. 9° da Lei Complementar n° 152, de 18 de novembro de 2013, onde se orienta que a presidência dos conselhos deverá ser ocupada pelos 3 (três) segmentos (gestor, usuários e profissionais de saúde, na ordem), sendo o mandato em cada segmento com duração de 1 (hum) ano. O atual secretário de saúde teve seu mandato antecipado em cerca de 4 meses por conta do pedido de renúncia do ex-presidente Alexandre Vasilenskas Gil, eleito pelos seus pares do segmento dos profissionais de saúde em abril de 2020, Solange Belchior, suplente da presidência, também renunciou.

NOVO SECRETÁRIO ESTADUAL DE SAÚDE SE APRESENTA AO COLEGIADO DO CES

Já em primeiro encontro com alguns conselheiros, realizado no dia 12 de fevereiro para debater assuntos internos do CES relacionados à reestruturação da sua secretaria executiva, Carlos Alberto Chaves manifestou disposição para atender às demandas do CES-RJ junto à Secretaria de Estado de Saúde e prometeu manter um diálogo aberto e constante com os conselheiros.

Chaves terá como suplente a conselheira e subsecretária da Controladoria Geral de Saúde da SES/RJ, Marcia Regina da Silva de Mesquita.

Daniel Spirin Reynaldo/Ascom CES-RJ

Foto: Secretário Carlos Alberto Chaves, por Maurício Bazílio/SES-RJ

Leia mais: Seminário sobre doenças reumáticas acontece no próximo dia 25 de fevereiro no CES-RJ

O Conselho Estadual de Saúde do Rio de Janeiro realiza no próximo dia 25 de fevereiro seu primeiro seminário do ano. Em debate estarão as doenças reumáticas, popularmente conhecidas como reumatismo.

Provocando dores, acometendo o sistema locomotor, além das articulações, ligamentos, cartilagens, tendões e músculos, o ‘reumatismo’ ainda pode atingir outros órgãos, como o pulmão, coração, rins, olho e pele.  “Um levantamento do Ministério da Saúde revelou que, pelo menos, 12 milhões de pessoas no Brasil apresentam algum tipo de doença reumática, ou seja, cerca de 5% da população”.

O seminário tem como objetivo capacitar os conselhos municipais sobre como encaminhar essa política de enfrentamento das doenças reumáticas nos munícipios.

O CES-RJ irá transmitir ao vivo este seminário a partir das 10h em sua página oficial no Facebook.

Confira a seguir a programação preliminar e os participantes.

Seminário de Doenças Reumáticas – 25/02/2021

Dia: 25 de fevereiro de 2021, das 10h às 13h

Objetivo: Capacitar conselheiros estaduais e municipais sobre como encaminhar essa política no munícipio.

10:00 às 10:10 – Mesa de Abertura:

– Presidente do Conselho Estadual de Saúde e secretário de estado de saúde, Carlos Alberto Chaves

– Coordenação da Comissão de Educação Permanente do CES-RJ, coordenadora Sr.ª Zaira Costa

– Apresentação da Comissão de Educação Permanente do CES-RJ

Mesa 1 (10:35): Política Estadual de Saúde para pessoas com doenças reumáticas: Drª Cláudia Lunard, SES/RJ

Mesa 2 (10:55): O que é doença reumática, quais as sequelas?  Aonde se trata? Tratamento, regulação, com o professor Ricardo Vaz, assistente na Disciplina de Reumatologia na Universidade de Vassouras e médico reumatologista no Hospital de Ipanema

Mesa 3 (11:15): Direitos dos pacientes, com o advogado Drº Caio Silva de Souza, presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência da OAB/RJ. Membro da Comissão Permanente de Acessibilidade do Município do Rio de Janeiro. Membro do Comitê do Estado do Rio de Janeiro de Doenças Raras.

Mesa 4 (11:35): A doença reumática a partir da visão do paciente, com Eliane de Carvalho, paciente do Hospital Pedro Ernesto (HUPE)

Mesa redonda (11:55): debate, com a coordenação de Solange Belchior, conselheira estadual de saúde e Drº Guilherme de Lima Pinheiro, conselheiro estadual de saúde

Momento cultural (12:55)

Encerramento (13:00): Após debate, diante das perguntas/propostas haverá a elaboração de um documento para enviar a todas as pessoas que participaram. Haverá certificado. (12:15)

Local:  transmissão ao vivo no Facebook.

 

 

Daniel Spirin Reynaldo/Ascom CES-RJ

Leia mais: Painel de monitoramento do novo coronavírus

Página elaborada pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro destinada à divulgação dos dados da Covid-19 para o público em geral.

Todos os indicadores são atualizados diariamente, às 17 horas.

A informação detalhada de cada indicador está disponível nas abas internas. Os números de casos e óbitos enumerados foram registrados nos sistemas de informação nas últimas 24 horas e não significa que tenham ocorrido neste período.

As taxas de ocupação de leitos em enfermaria e UTI são calculadas com base nas informações enviadas até o dia anterior pelos municípios.

A mediana de tempo de espera é calculada com base na hora da solicitação até a reserva do leito.

ACESSE AQUI O PAINEL CORONAVÍRUS COVID-19

Com informações SES/RJ

Leia mais: Abrace Vacina: lançada a campanha para incentivar a população a se vacinar

Com objetivo de disseminar entre a população informações sobre a segurança e eficácia do imunizante para à Covid-19, foi lançada nesta segunda-feira (18/1) a campanha Abrace A Vacina. Promovida pelos Direitos Já! Fórum pela Democracia e pela Frente pela Vida, a campanha já conta com a adesão de mais de 200 entidades. O Conselho Nacional de Saúde (CNS), como membro da Frente Pela Vida, está entre os apoiadores da iniciativa. A urgência para que a população seja informada pelo governo federal sobre a vacinação e o combate às fake news foram os principais desafios apontados no evento. 

O presidente do CNS, Fernando Pigatto, falou que a aprovação para uso emergencial das vacinas CoronaVac e AstraZeneca, no domingo (17/1), representa a vitória da ciência e da vida sobre o negacionismo genocida. No entanto, para que ela chegue para toda a população é preciso fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) . “Exigimos mais vacinas e já, para todos e todas. Nós, do CNS, abraçamos a vacina. Abrace a vacina você também!”. 

Pigatto reforçou também a mobilização pela garantia do orçamento emergencial neste ano, com a petição pública O SUS merece mais em 2021, que conta com cerca de 600 mil assinaturas. A decisão sobre o orçamento deve ocorrer em fevereiro, na volta do recesso parlamentar. 

Assine pela manutenção do orçamento do SUS em 2021

A presidenta da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Gulnar Azevedo, que no ato virtual estava representando a coordenação da Frente Pela Vida, reforçou que a vacinação é um ato coletivo. “Essa pandemia tem nos ensinado que a saída não é individual, mas sim, coletiva. Se todos se vacinarem, todos vão ganhar. É um gesto de cidadania e de solidariedade”. 

O coordenador do Direitos Já!, Fernando Guimarães, falou sobre o objetivo de se alcançar a imunidade coletiva e, por isso, o grande desafio será informar aqueles que se mostram reticentes à vacina. “Temos que dialogar com todos os setores da sociedade, principalmente os que estão receosos com a vacinação por conta da influência das fake news. Vamos trazer informações técnicas, com a participação de artistas, esportistas, profissionais da saúde, religiosos entre outros”. 

Manifesto: Quem ama, vacina. Abrace essa ideia

Durante o lançamento foi lido o manifesto “Quem ama vacina, abrace essa ideia”. O documento destaca a experiência brasileira com o Plano Nacional de Vacinação. “O Brasil possui capacidade histórica de produzir vacinas, e sempre foi considerado referência mundial pelas diversas campanhas de imunização em todo o complexo território nacional”. O manifesto também ressalta a série de problemas de planejamento do governo federal e a importância do SUS, que tem dado a resposta necessária nesta pandemia, mesmo sofrendo constantes ataques de desmonte e desfinanciamento.

O ex-ministro da Saúde, José Gomes Temporão falou sobre a experiência acumulada no país nas grandes campanhas de vacinação. “Teremos vacinas, nós temos todas as condições de infraestrutura necessária para fazer diferente. E, para isso, esse movimento vai ser extremamente importante. Abraçar a Vacina, Vacina Já, para todos!”. 

O médico e professor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), Gonzalo Vecina chamou a atenção para a urgência do governo federal de informar a população sobre a vacinação. De acordo com ele, não existiu nenhuma campanha de vacinação no Brasil, até hoje, que não foi precedida da informação oficial de esclarecimento. “Nós temos vacina? Temos! Sabemos vacinar? Sabemos vacinar! O que é que falta? Falta gente para vacinar. Temos que disseminar a notícia de que nós vamos vacinar”, destacou. 

O manifesto foi produzido pelo grupo técnico da campanha formado por Adriano Massuda, Lúcia Souto, Regiani Nunes, Mônica de Bolle, José Gomes Temporão, Helena Petta, Gulnar Azevedo, Fernando Pigatto, Eduardo Jorge e Anderson Marques.

Outras manifestações

O lançamento virtual contou com a presença de 36 convidados, entre artistas, profissionais da saúde e líderes religiosos. Confira algumas manifestações: 

“Tenha confiança no que diz a ciência e pesquisadores de todo o mundo. Tenha confiança na vacina. Que Deus nos ajude a vencer esta pandemia a partir da ciência e da fé, que inspira solidariedade”, arcebispo da arquidiocese de Belo Horizonte (MG) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor Oliveira de Azevedo. 

“Com as vacinas, creio que Deus começa a transformar nosso pranto nacional em bênçãos. Deus e a ciência gostam de dançar juntos pela vida e pela saúde. É momento de agradecer: graças a Deus”, pastor batista da Comunidade Caverna, em São Paulo, Levi Araújo

“A única garantia que temos de acabar com a pandemia e o único tratamento preventivo que há contra a Covid chama-se VACINA”, economista. Pesquisadora do Peterson Institute for International Economics e professora da Sais/Johns Hopkins University, Mônica de Bolle

“A ciência conseguiu em um curto espaço de tempo vacinas para enfrentar a pandemia mais grave da história recente. Mas não basta ter a vacina, a população precisa ir à unidade de saúde ser vacinada, e isso não é uma tarefa só do movimento sanitário”, médico sanitarista e professor do Centro de Estudos em Planejamento e Gestão de Saúde da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Adriano Massuda.

“Vacina é amor, é saúde, é liberdade, é vida. Eu me protejo e te protejo”, presidente da Associação de Produtores Teatrais do Rio Eduardo Barata.

Ascom CNS, via #susconecta

Saiba mais: https://www.abraceavacina.com.br/

Leia mais: Estado do Rio começa a vacinação contra a Covid-19 próxima quarta-feira (20)

O governo do Estado do Rio de Janeiro, através das equipes técnicas da Secretaria de Estado de Saúde, está preparado para a orientação e o apoio na aplicação das vacinas CoronaVac e Oxford/Astrazeneca a todos os 92 municípios do Rio de Janeiro, de forma simultânea e proporcional. A aprovação, hoje, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do uso emergencial representa uma importante etapa vencida no combate ao novo coronavírus. O governador em exercício Cláudio Castro viaja de madrugada para São Paulo, onde amanhã participará de um encontro de governadores com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para trazer as doses de vacina para o Rio. O ministro anunciou que a vacinação começa quarta-feira, dia 20, em todo o País.

-  Essa é uma vacinação para todos, sem discriminação, mantendo e respeitando as instituições. Confiamos nos técnicos da Anvisa, no Plano Nacional de Imunização e agora todos os estados, todos os municípios, juntos, serão atendidos. Será uma vacina para todos - ressaltou o governador em exercício Cláudio Castro.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) vai seguir o Plano Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde, que prevê a distribuição de vacinas contra a Covid-19 para todos os estados do País. O PNI, que há mais de 45 anos é o responsável pelas campanhas de vacinação brasileira, acontecerá inicialmente em quatro fases, obedecendo a critérios logísticos de recebimento e distribuição das doses.

A primeira fase prioriza os trabalhadores de saúde, a população idosa a partir de 75 anos de idade, pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência e população indígena. A segunda fase inclui pessoas de 60 a 74 anos. A terceira fase prevê a vacinação de pessoas com comorbidades. A quarta fase abrangerá professores, forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e a população privada de liberdade.

- A vacinação é o início do processo que vai nos devolver uma vida parecida com a que tínhamos antes dessa pandemia. Mas não podemos descuidar dos cuidados com a prevenção, o uso de máscara, o distanciamento e a higiene das mãos - alerta o secretário de Estado de Saúde, Carlos Alberto Chaves.

Toda a preparação para a vacinação no Rio de Janeiro está pronta. Foram definidos 1,5 mil postos de saúde e clínicas da família que devem participar da imunização. A Secretaria Estadual de Saúde pode abrir mais 3 mil pontos de apoio, utilizando espaços de escolas, supermercados, shoppings e quartéis dos Bombeiros.

Neste domingo, a SES realizou o segundo dia de distribuição de seringas para os municípios fluminenses. Ontem, foram enviados 3.346.800 de seringas com agulha para 30 cidades. Hoje, foram distribuídas 115.500 seringas descartáveis de 3ml com agulha para outros 19 municípios. Ao todo, nesta primeira fase, a SES enviará 5,5 milhões de kits para todo o Estado. Uma mega-operação, com apoio da Polícia Militar,  foi montada para realizar a distribuição do material  para todas as regiões fluminenses.

.As equipes técnicas da Secretaria de Estado de Saúde e dos municípios estão capacitadas para o monitoramento e terão o apoio do grupo técnico já constituído pela subsecretaria de Vigilância em Saúde.

- A população-alvo para vacinação pode e precisa acreditar na importância deste momento, após avaliação criteriosa realizada pela Anvisa, definindo a segurança de ambas. Os dois imunizantes trarão diminuição de casos no enfrentamento à doença. A vacinação aumentará a proteção individual e coletiva da população - avalia a subsecretária de Vigilância em Saúde, Cláudia Mello.

No início de janeiro, o governador em exercício se reuniu com a presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade, para uma visita a Bio-Manguinhos, o centro de produção será responsável pela vacina de Oxford/AstraZeneca no país. A expectativa é que, em abril, toda a fabricação desse imunizante no Brasil seja realizada pela Fiocruz, que prevê a entrega de 100 milhões de doses até julho.

Em dezembro, o Governo do Estado e a Fiocruz assinaram a escritura definitiva do terreno onde será instalado o Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde (CIBS), no Distrito Industrial de Santa Cruz, na Zona Oeste da capital. O espaço, cedido pela Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro (Codin), receberá a maior fábrica de vacinas da América Latina, que vai quadruplicar a capacidade de produção anual de frascos de imunizantes e biofármacos da Fiocruz.

 

Via Governo do Estado do Rio de Janeiro

Leia mais: Encontro remoto do CNS com as comissões de educação permanente reuniu diversos estados; CES-RJ...

Com o objetivo de trazer um panorama da realidade da Educação Permanente em saúde e do controle social nos estados, o Conselho Nacional de Saúde reuniu diversos conselhos estaduais em encontro virtual realizado nesta última terça-feira (15). Com a apresentação de Gabriela Reis, Sueli Barrios , Valdevir Both (CNS) e representantes do da Comissão Intersetorial de Educação Permanente para o Controle Social do SUS – CIEPCSS, este encontro buscou mostrar os desafios do controle social na pandemia a partir de uma ótica da realidade local de cada estado.

Estiveram presentes integrantes das mesas diretoras (Comissão Executiva no caso do CES-RJ) dos conselhos estaduais de saúde, integrantes comissões de educação permanente nos estados e secretários(o) executivos dos CESs. O Conselho Estadual de Saúde se fez presente com a coordenadora da EP, Zaira da Costa, Solange Belchior (conselheira), Alcione Cipriano (conselheira), Caroline Caçador (conselheira), Eliane Leocardo, Ana Lúcia, (conselheira), Miguel Jorge Gomes de Oliveira (conselheiro), Flávio Campos (secretário executivo) e Daniel Spirin Reynaldo (jornalista/Ascom).

Durante o encontro, foi apresentada a agenda política do CNS, além de uma análise de conjuntura a partir das especificidades de cada ente federado diante da pandemia do novo coronavírus e de que maneira ela têm afetado o controle social. O representante da CIEPCSS também informou sobre o Projeto “Formação para o Controle Social no SUS 2ª Edição a se realizar entre os meses de maio e agosto de 2021. Esta 2ª edição contará com 40 oficinas virtuais nos estados e 27 seminários, tendo como base um estudo sobre os impactos da Covid-19 nos movimentos sociais, nas comissões e no controle social no Sistema Único de Saúde. Vale lembrar que a segunda edição do Curso de Formação para o Controle Social ainda está em tramitação na OPAS/OMS – Organização Pan-Americana da Saúde – responsável por viabilizar as oficinas em parceria com o CNS.

“O Ceap [Centro de Educação e Assessoramento Popular] teve que reconhecer as dificuldades da educação permanente e buscar se ressignificar, atuando não só para a informação mas também para gerar processos orgânicos de compromisso das pessoas”, Valdevir Both

Leia mais: Encontro remoto do CNS com as comissões de educação permanente reuniu diversos estados; CES-RJ...https://cesrj.files.wordpress.com/2020/12/whatsapp-image-2020-12-15-at-11.36.45-am.jpeg?w=150 150w, https://cesrj.files.wordpress.com/2020/12/whatsapp-image-2020-12-15-at-11.36.45-am.jpeg?w=300 300w, https://cesrj.files.wordpress.com/2020/12/whatsapp-image-2020-12-15-at-11.36.45-am.jpeg?w=768 768w" sizes="(max-width: 1015px) 100vw, 1015px" style="display: block;">
(Foto reprodução)

Pelo CES-RJ, falaram Zaira da Costa, Caroline Caçador, Solange Belchior e Eliane Leocardo. As conselheiras abordaram temas como a dificuldade de participação do Conselho Estadual de Saúde do RJ nas decisões governamentais em saúde, a espera por leitos de UTI na esfera pública, a situação das populações mais vulneráveis no estado, a parceria importante entre o CES-RJ e os articuladores regionais a fim de manter a atuação do controle social na saúde dos municípios, o ‘apagão’ na realização de testes do pezinho durante a pandemia e a apresentação verbal de todas as atividades realizadas pelo colegiado do RJ a partir da coordenação da Comissão de Educação Permanente, tais como lives, seminários e constantes capacitações.

Daniel Spirin Reynaldo/Ascom CES-RJ

Leia mais: 5ª Conferência Nacional de Saúde Mental será de 17 a 20 de maio de 2022

A atividade é uma deliberação da 16ª Conferência Nacional de Saúde (8ª + 8), realizada em agosto de 2019

O Conselho Nacional de Saúde (CNS) aprovou, nesta segunda-feira (14/12), a Resolução nº 652 que convoca a 5ª Conferência Nacional de Saúde Mental (5ª CNSM), cuja etapa nacional será realizada em Brasília, entre os dias 17 e 20 de maio de 2022, precedida de etapas municipais e estaduais que poderão ser realizadas ainda em 2021. A 5ª CNSM é uma deliberação da 16ª Conferência Nacional de Saúde (8ª + 8), realizada em agosto de 2019, com a participação de mais de cinco mil pessoas.

A Política Nacional de Saúde Mental vem sofrendo ataques constantes desde sua elaboração, aprofundados nos últimos cinco anos. As medidas colocam em risco conquistas históricas, sustentadas por quatro Conferências Nacionais de Saúde Mental, pela Lei nº 10.216/2001 e pela Lei Brasileira de Inclusão, largamente reconhecidas no cenário internacional pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os impactos atingem a Rede de Atenção Psicossocial, com o incentivo à internação psiquiátrica e à separação da política sobre álcool e outras drogas, que passou a ter ênfase no financiamento de comunidades terapêuticas e uma abordagem proibicionista e punitivista, de acordo com os debatedores. 

As Conferências Nacionais de Saúde Mental contribuem substantivamente para uma política de Estado de saúde mental, álcool e outras drogas e direciona as políticas de governos em todas as esferas da federação, em um sistema descentralizado e integrado de saúde. “São formas de revisar e atualizar as políticas públicas para o campo da saúde mental e atenção psicossocial, álcool e outras drogas”, destaca a resolução. 

Leia a resolução nº 652 na íntegra

Mais de 10 anos sem Conferências

A 4ª Conferência Nacional de Saúde Mental foi realizada em 2010 e, por isso, esse é considerado o maior intervalo entre as conferências. De acordo com o relatório final, foram realizadas 359 conferências municipais e 205 regionais, com a participação de cerca de 1200 municípios. O relatório também estima que 46.000 pessoas tenham participado do processo, em suas 3 etapas.

O tema “Saúde Mental direito e compromisso de todos: consolidar avanços e enfrentar desafios” permitiu a convocação dos setores envolvidos com as políticas públicas e de todos aqueles que com indagações e propostas sobre a saúde mental. A 4ª CNSM destacou-se por ter sido a primeira intersetorial, com participação de usuários, trabalhadores e gestores do campo da saúde e de outros setores. Isso foi um avanço radical em relação às conferências e atendeu às exigências reais e concretas que a mudança do modelo de atenção trouxe para todos. 

Acesse aqui o relatório final da 4º Conferência Nacional de Saúde

Foto: 16ª Conferência Nacional de Saúde

Ascom CNS